DIMENSÕES DA VERDADE.
Amigo,
Narra antiga tradição que nos dias heróicos da pregação evangélica, no Cristianismo nascente, pernoitando nula lapa, Barnabé e Paulo comentavam vibrantes e emocionados sobre o tesouro que conduziam e o Príncipe a Quem se deram...
Ouvidos atenciosamente por salteadores que por perto se açoitavam, dominados pela cobiça, de imediato avançaram armados e exigiram as moedas e o roteiro que conduzia ao tesouro, arrebatando, das mãos dos trabalhadores da Boa Nova, os apontamentos evangélicos de que se utilizavam para as pregações.
Barnabé e Paulo referiam-se à boa Nova, cujos gráficos conduziam em peles de carneiro e cuja mensagem entesouravam no coração como roteiro diário para a vida.
Os bandoleiros pensavam em jóias, moedas, tapetes, especiarias que ambicionavam, m troca da própria vida, se necessário.
Dimensões da verdade.
Tesouro para Paulo e Barnabéa Palavra da Vida.
Tesouro que, para os malfeitores, se transformava em fardo de aflições.
* * *
“Eu sou a porta...
“Eu sou o Caminho, a Verdade e a vida...
“Eu sou o pão da vida...
“Eu sou a água viva...
“Eu sou o bom pastor...
“Eu sou a videira...
“Vós sois o sal da Terra...
“Vós sois a luz do mundo...
“Vós sois as varas...
“Vós sois as ovelhas...
“Acautelai-vos...
“Orai e vigiai...
“Vinde a Mim...” – Disse o Mestre.
A balada de há dois mil anos continua soando no ar, espraiado-se.
Há muita dor afivelada a rostos coloridos e muita amargura sorrindo num festival de enfermidades disfarçadas.
Joanna de Ângelis. – Divaldo Pereira Franco.
Fonte: Dimensões da Verdade - Joanna de Ângelis - D. P. Franco, - 2º. Edição - Livraria Espírita Alvorada Editora - Salvador BA - 1977.
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