Powered By Blogger

segunda-feira, 21 de setembro de 2015

- ROTEIRO DE INICIAÇÃO AO ESTUDO DO ESPIRITISMO. - AULA N º. 17. - MÉDIUNS E MEDIUNIDADE. - ANEXO Nº. 153.- OBSESSÃO E JESUS. - EMMANUEL. (CHICO XAVIER.)

                          SEARA DOS MÉDIUNS.

                             OBSESSÃO E JESUS.
                             
Reunião pública de 04-03-1960. – L. M. Questão n º. 237.

            Cristãos eminentes, em variadas escolas do Evangelho, asseveram na atualidade que o problema da obsessão teria nascido no culto da mediunidade, à luz do da Doutrina Espírita, quando a Doutrina Espírita é o recurso para a supressão do fragelo.
            Malham médiuns, fazem sarcasmo, condenam a psicoterapia em favor dos desencarnados sofredores e por vezes, atingem o disparate de afirmar que a prática medianimica estabelece a loucura.
            Esquecem-se, no entanto, deque a vida de Jesus, na Terra, foi uma batalha constante e silenciosa contra obsessões, obsidiados e obsessores.
            O combate começa no alvorecer do apostolado divino.
            Depois da resplandecente consagração na manjedoura, o Mestre encontra o primeiro grande obsidiado na pessoa de Herodes, que decreta a matança de pequeninos, com o objetivo de aniquilá-lo.
            Mais tarde, João Batista, o companheiro de eleição que vem ao mundo secundar-lhe a obra sublime, sucumbe degolado em plena conspiração de agentes da sombra.
            Obsessores cruéis não vacilam em procurá-lo, nas orações do deserto, verificando-lhe os valores do sentimento.
            A cada passo, surpreende Espíritos infelizes senhoreando médiuns desnorteados.
            O testemunho dos apóstolos é sobejamente inequívoco.
            Relata Mateus que os obsidiados gerasenos chegavam a ser ferozes; refere-se Marcos ao obsidiado de Cafarnaum, de quem desventurado obsessor se retira clamando contra o Senhor em grandes vozes; narra Lucas o episódio em que Jesus realiza a cura de um Jovem lunático, do qual se afasta o perseguidor invisível, logo após arrojar o doente ao chão, em convulsões epileptóides; e reporta-se a João a israelitas positivamente obsidiados, que apedrejam o Cristo, sem motivo, na chamada Festa da Dedicação.
            Entre os que lhe comungam a estrada, surgem obsessões e psicoses diversas.
            Maria de Magdala, que se faria a mensageira da ressurreição, fora vítima de entidades perversas.
            Pedro sofria de obsessão periódica.
            Judas era enceguecido em obsessão fulminante.
            Caifás mostrava-se paranóico.
            Pilatos tinha crises de medo.
            No dia da crucificação, vemos o Senhor rodeado por obsessões de todos os tipos, a ponto de ser considerando, pela multidão, inferior a Barrabás, malfeitor e obsesso vulgar.
            E, por último, como se quisesse deliberadamente legar-nos preciosa lição de caridade para com os alienados mentais, declarados ou não, que enxameiam no mundo, o Divino Amigo prefere partir da Terra na intimidade de dois ladrões, que a Ci~encia de hoje classificaria por eleptomaníacos pertinazes.
            A vista disso, ante os escarnecedores de todos os tempos, eduquemos a mediunidade na Doutrina Espírita, por que só a Doutrina Espírita é luz bastante forte, em nome do Senhor, para clarear a razão,quando a mente se  transvia, desgovernada, sob o fascínio das trevas.

            Livro: “SEARA DOS MÉDIUNS”, - Emmanuel, - Psicografado por Francisco Cândido Xavier, - 12 ª edição, - Editora F E B, - Rio de Janeiro, RJ, - Abril de 2000.


                        RHEDAM. (mzgcar@gmail.com)

Nenhum comentário:

Postar um comentário