Mensagens do Mês
de Julho Dia: 05
“CREIO que cada um deve a si mesmo a sua
sorte; que cada um cria as suas alegrias como as suas penas; que o homem é o
seu próprio algoz; que se remunera e se pune a si mesmo; que colhe o que semeia
e nutre-se do que colhe”.
Eurípedes
Barsanulfo.
NA ROTA EVOLUTIVA.
O espírito jamais retrocede na
viagem da evolução.
No entanto, muitas vezes, embora não
perca na essência os tesouros adquiridos no campo da inteligência, o viajor da
imortalidade é competido à Paradas necessárias ao justo refazimento, sempre que
moralmente se envolva em compromissos escusos perante a Justiça da Vida.
Semelhante imperativo da regeneração,
na senda do progresso, determina dificuldades e inibições no plano da forma, em
que somos habitualmente internados, para essa ou aquela reparação no Plano
Físico.
É assim que o malfeitor genial, não
obstante trazer consigo o acervo da própria cultura devidamente arquivado,
volta ao corpo enfermiço, quase sempre para sanar na idiotia os desequilíbrios
com que se fez o empreiteiro da delinqüência.
E é ainda aí que todos nós, apesar
de conservarmos intactos, adentro do cérebro e do coração, os nossos valores
íntimos, sem quebra de qualquer dos recursos que possuímos, padecemos, na
Terra, a incursão de moléstias difíceis tanto quanto o domínio de
circunstâncias constrangedoras a nos asfixiarem as melhores aspirações,
pagando, através do vaso físico atormentado, os erros conscientemente cometidos
no pretérito próximo ou remoto, perante a Lei de Amor que nos governa os
caminhos.
Lembramo-nos de que o presidiário,
por trás da grade que lhe desfigura o semblante, não perde a riqueza da
instrução ou do ideal, na sensibilidade ou da memória, não obstante indicado à
sentença que o segrega no resgate preciso.
E, sabendo que cada um de nós é o
arquiteto do próprio destino, saibamos afeiçoar-nos ao serviço incessante do
bem, porque todo bem é degrau da ascensão para o alto, arrebatando-nos do
império da sombra para a bênção da luz.
Fonte: Livro Linha 200, - autor
Emmanuel, Francisco C. Xavier, - 2 ª. edição, - Editora Cultura Espírita União
(C. E. U.), - São Paulo, SP, - 1981. –
Nenhum comentário:
Postar um comentário