Mensagens do Mês
de Julho Dia: 14
“Deus! Reconheço-vos eu, Senhor,
no amor da esposa, no afeto do filho, na estima da irmã, na justiça do justo,
na misericórdia do indulgente, na fé do pio, na esperança dos povos, na
caridade dos bons, na inteireza dos íntegros!”
Eurípedes Barsanulfo.
TÍTULOS.
Os títulos que exornam a
personalidade terrestre decorrem de concessões do Senhor, sem que lhes possamos
menoscabar a respeitabilidade inconteste.
Não fosse a hierarquia natural que
lhes preside os valores a governança dos povos não teria ultrapassado a
barbárie; a ciência não se erigiria em tutora da civilização; o trabalho não
poderia dignificar-se nos quadros do mérito e a universidade não surgiria entre
as nações, orientando-lhes o passo, na direção da Vida Maior, tanto quanto a
justiça terrena, ainda que incompleta ou fragmentária, não asseguraria o
socorro da ordem nos caminhos do mundo, que não passaria, então, da pousada
inóspita de selvageria no caos.
Todos os títulos que enobrecem o
homem e a coletividade são oportunidades de serviço que devemos honrar na faixa
de ação a que fomos chamados para aprender e servir.
Não, é pois, a fortuna que deslustra
o seu detentor, mas sim a desmedida ambição com que as mãos cobiçosas se
apropriam do ouro.
Não é o poder público que desfigura
aquele que o mantém, muitas vezes, com sacrifício. É a crueldade, com que, em
certos casos, vem a ser exercido pela inteligência insensata que o maneja à
distância da verdadeira equidade.
Recordemos que em todas as
circunstâncias da vida, constituíam-se elas de abastança ou de carência, de
comando, ou subalternidade, compete-nos a obrigação de usar os empréstimos do
Senhor com respeitosa humildade, empregando-os no bem de todos que é o bem de
nós mesmos, enobrecendo o caminho humano e iluminando-o onde estivermos, na
certeza de que título é matrícula no trabalho da humanidade e do próprio Deus,
porquanto, no painel mais simples da senda cotidiana, recebe o espírito
encarnado, o título de homem como degrau primário de introdução à Cidadania
Celeste.
Fonte: Livro Linha 200, - autor Emmanuel, Francisco C.
Xavier, - 2 ª. edição, - Editora Cultura Espírita União (C. E. U.), - São
Paulo, SP, - 1981. –
Nenhum comentário:
Postar um comentário