INCONTINÊNCIA SEXUAL E DOENÇAS.
– O AIDÉTICO E SEUS SOFRIMENTOS FÍSICOS E MORAIS.
O indivíduo, depois de declarado enfermo da Aids pela Medicina e tornar conhecido pela sociedade como portador desta nova moléstia, padecerá, além dos terríveis sintomas da enfermidade, todos os tipos de preconceitos, incompreensão e abandono por parte dos familiares, amigos e colegas, por ser ela por enquanto incurável, bem como pelo receio e pavor natural que assola todo o mundo, quanto aos riscos de contágio e transmissão para os conjugues e filhos.
Esse terror que toma conta da população é, de certa forma, benéfico, porque coloca um freio nos instintos sexuais desequilibrados.
As doenças físicas, por mais difíceis e dolorosas que sejam, não supera os traumas morais, que são muito mais profundos e conseqüentemente mais torturantes ao Espírito, por atingir de forma cruciante a sua sensibilidade total. Com o exílio afetivo decretado pelos familiares, amigos e colegas, vivendo o abandono geral dos corações queridos e recebendo até mesmo críticas sobre o seu comportamento, experimenta uma solidão imensa, superável apenas com muita força interior, sustentada pela fé na luz superior, que é Deus, fonte inesgotável de Amor para o nosso fortalecimento espiritual.
O aidético, quando banhado pela fé superior, passa a compreender suas dores e isolamento com o devido perdão e humildade, beneficiando-se em todos os aspectos físicos e psíquicos, pela eliminação da revolta, condenação, tristeza e desespero, que poderiam indubitavelmente lesar ainda mais o seu sistema mental.
Existem inúmeras frentes de pesquisas na Ciência, buscando a cura da Aids – o que é louvável – mas, para o Espiritismo, não basta unicamente curar o corpo físico, o que seria apenas paliativo, mas sobretudo eliminar os agentes etiológicos radicados na alma.
Para que possamos entender melhor o que acabamos de comentar, meditemos no que nos relata Emmanuel (O Consolador) sobre as graves moléstias de difícil tratamento:
“Indagareis, aflitos, quanto às moléstias incuráveis pela ciência da Terra e eu vos direi que a reencarnação, em si mesma, nas circunstâncias do mundo envelhecido nos abusos, já representa uma estação de tratamento e de cura e que há enfermidades d’alma, tão persistentes, que podem reclamar várias estações sucessivas, com a mesma intensidade nos processos regeneradores.”
WALTER BARCELOS.
Fonte: Livro “SEXO E EVOLUÇÃO” - Walter Barcelos - 4a. Edição - Editora FEB. - Rio de Janeiro, RJ. Setembro/1995.
RHEDAM. (mzgcar@gmail.com)
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