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sábado, 26 de janeiro de 2013

- ROTEIRO DE INICIAÇÃO AO ESTUDO DO ESPIRITISMO. - AULA. Nº. 17. - MÉDIUM E MEDIUNIDADE. - ANEXO. N º. 64. – O MÉDIUM COMO INSTRUMENTO. - ODILON FERNANDES. (CARLOS A BACCELLI.)


        – O MÉDIUM COMO INSTRUMENTO.

                        “Para que uma comunicação seja boa, é necessário que emane de um Espírito bom; para que esse Espírito bom POSSA transmiti-la, lhe é necessário um bom instrumento; para que QUEIRA transmiti-la, é preciso que o objetivo lhe convenha”. (O livro dos Médiuns – Segunda Parte – Cap. XVI)

            O bom médium é aquele que procura aprimorar-se sempre, sendo um verdadeiro coadjuvante dos Espíritos que se manifestam por seu intermédio.
            Não raro, cabe também ao médium suprir nos Espíritos a falta de recursos intelectuais, para que a comunicação se efetue. Em muitos deles, inclusive, há total desconhecimento sobre o intercâmbio mediúnico.
            Grande parcela dos Espíritos que se comunicam nos Centros Espíritas, consolando os familiares, são substituídos, no ato da mensagem, por Espíritos esclarecidos que lhes tomam o lugar, já que, por si mesmos, não estariam em condições de fazê-lo.
            A caridade cristã impõe-se aos que desejam ser úteis e, entre os Espíritos, não existem preconceito de identidade.
            Desde que a mensagem chegue ao destinatário, refletindo a essência do pensamento do Espírito que deseja transmiti-la, não importa quem se lhe faça o interprete.
            Entre os Espíritos existem também os que são médiuns e se especializam nesse setor.
            O bom médium conhece esse mecanismo e não se sente mistificado ou mistificando; age com a discrição possível, reconhecendo que nem todas as pessoas conseguem penetrar os meandros da mediunidade.
            Por agora, as dificuldades do intercâmbio entre os dois planos da vida são imensas. Dificilmente se encontra um médium disposto a colaborar e que não queira ser apenas um instrumento passivo nas mãos dos Espíritos.
            Por mais exímio seja o violonista, ele pouco poderá fazer com um violino desafinado.
            É preciso que o médium esteja afinado com os propósitos dos Espíritos e lhes estenda as mãos para a travessia do abismo a que se convencionou chamar “morte”.
            Todavia, repetimos, o médium, além de boa vontade, precisa possuir discernimento, a fim de não cair no ridículo e comprometer a idéia espírita.
            O médium idôneo um hipótese alguma aceita ser idolatrado. Conhece as suas limitações, sabe de suas inferioridades, e a sua única recompensa é a alegria que nasce do dever cumprido!
            O médium que é espírita convicto coloca o ideal acima de tudo e é justamente isto que lhe garante a credibilidade.
            Se o médium não é sincero, os bons Espíritos o abandonam e ele se torna presa fácil de entidades obsessoras. Muitos médiuns só acreditam que são médiuns quando caem na obsessão e percebem que não são sem o amparo dos bons Espíritos.
            Talvez muitos estranhem estas nossas colocações, mas convidamos a todos que meditem conosco.
            O bom médium não “inventa” mensagem, no entanto, sentindo a presença de desencarnados que anseiam em comunicar-se por seu intermédio, vê-se na obrigação de desempenhar o seu papel da melhor forma possível, indo ao seu encontro e auxiliando essas mesmas entidades no que deve ser feito.

Fonte: Livro Mediunidade e Doutrina - Odilon Fernandes (Espírito) Psicografado por Carlos A. Baccelli - 1o. Edição - Editora Instituto de Difusão Espírita - Araras - SP - 1990.

                                   RHEDAM. (rhedam@gmail.com)

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