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sexta-feira, 7 de outubro de 2011

- NOTAS ESPIRITUAIS. - A CANDEIA SIMBÓLICA.

                                    A CANDEIA SIMBÓLICA.

              “Não situeis a candeia sob o velador”.
              Semelhante apontamento do Divino Mestre não envolve o impositivo de nossa palavrosa adesão a verdade.
              Sem dúvida, o verbo criador de luz é sempre o alicerce inamovível do bem; no entanto, a candeia do ensinamento evangélico reporta-se, essencialmente, à nossa atitude.
               O exemplo será em todos os climas a linguagem mais convincente.
               Por nossos passos revelamos o próprio rumo.
               Pelos gestos, que nos sejam próprios, estabelecemos a propaganda real de nossos objetivos
               Não olvidemos que é imprescindível erguer o facho da compreensão com Jesus, através da vida prática, arrebatando-a ao velador de nossas conveniências.
                Para o orgulhoso, a candeia simbólica do Cristo é a humildade.
                Para o inimigo, é a desculpa sincera.
                Para o triste, é o consolo.
                Para o faminto, é a fatia de pão.
                Para o infeliz, é o amparo justo.
                Para o colérico, é a serenidade.
                Para o desertor, é a bênção da prece.
                Para o mau, é a lição do bem.
                Para o descrente, é a fé viva.
                Para o desanimado, é a esperança.
                Para o superior, é o respeito.
                Para o subalterno é a benemerência.
                Para o lar, é o amor praticado.
                Para a instituição a que nos ajustamos, é a correção no dever.
                Para todos os que nos cercam, é a cordialidade e a gentileza, o entendimento e a boa vontade.

               Não nos esqueçamos de que o Cristianismo não é simplesmente a estática da fraseologia e da adoração. É, acima de tudo, a dinâmica do trabalho para que o mundo receba por nosso intermédio a luminosa mensagem da imortalidade triunfante.

                Jesus, o Mestre Inesquecível, não ocultou a candeia do próprio coração, sob o velador da grandeza celestial, mas desceu até nós e imolou-se na cruz para que lhe descobríssemos no exemplo o caminho para aluminosa renovação.
 
                                                                               Emmanuel (Chico Xavier)

                      Fonte: Livro Seguindo Juntos - Edição GEEM.


                                                          RHEDAM. (rhedam@gmail.com)

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