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sexta-feira, 14 de outubro de 2011

- MENSAGEM PARA O DIA 16 DE OUTUBRO.

                Mensagens do Mês de Outubro - Dia: 16

             “Vinde a mim: Sou o grande médico das almas, e venho trazer vosso remédio que deve curá-las; os fracos, os sofredores e os enfermos são meus filhos prediletos, e eu venho salvá-los. Vinde a mim, pois, todos vós que sofreis e que estais sobrecarregados, e sereis aliviados e consolados”.

                                                            Espírito de Verdade, Bordeaux, 1861.


                                     ECONOMIA ESPÍRITA.

                               Evangelho Segundo o Espiritismo - Cap. XIII - Item 11.

               O Espiritismo abrange com a sua influência regenerativa e edificante não apenas a individualidade, mas também todos os círculos de atividade em que a pessoa respire. É assim que o Espiritismo na economia valoriza os mínimos recursos,conferindo-lhes especial significação.

                Vejamos o comportamento do espírita, diante dos valores considerados de pouca monta:

                 Livro respeitável - Não entregará à fome do cupim. Diligenciará transferi-lo a companheiros que lhe aproveitem a leitura.

                 Jornal Espírita lido - Não alimentará com ele o monte de lixo. Respeitar-lhe-á o valor fazendo-o circular, notadamente entre os irmão entregue à faina rural ou em núcleos distantes ou ainda entre reclusos em hospitais e penitenciárias, sem maiores facilidades para o acesso ao conhecimento doutrinário.

                Publicações de qualquer natureza - não fará com elas fogueiras sem propósitos. Saberá empacota-lãs, entregando-as aos necessitados que muitas vezes conquistam o pão catando papéis velhos.

                 Objetos disponíveis - Não fará dos pertences sem uso, elogio à inutilidade. Encontrará meios de movimentá-los, em exibição de virtude, em auxílio dos irmãos a que possam prestar serviços.

                Móvel desnecessário - Não guardará os trastes caseiros em locais de despejos. Saberá encaminhá-los, sem exibição de virtude, em auxilio dos irmãos a que possam prestar serviço.

                 Roupa fora de serventia - Não cultivará pastagem para traças. Achará meios de situar com gentileza todos os petrechos de vestuário, cobertura e agasalho, em benefício de companheiros quinhoados por vantagens materiais.

                  Sapatos aposentados - Não fará deles ninhos de insetos. Providenciar-lhe-á reforma e limpeza, passando-os, cordialmente, àqueles que não consegue os suficiente para se calçarem.

                  Medicamento usado mas útil - Não lançará fora o remédio de que não mais careça e que ainda apresenta utilidade. Cedê-lo-á aos enfermos a que se façam indicados.

                  Selos utilizados - Não rasgará sem considerações os selos postais já carimbados. Compreenderá que eles são valiosos ainda e ofertá-los-á a instituições beneficentes que os transformarão em socorro aos semelhantes.

                  Recipientes, garrafas e vidros vazios - Não levantará montes de cacos onde resida. Empregará todos os invólucros e frascos sem aplicação imediata na benemerência para com o próximo em luta pela própria sustentação.

                  Gêneros, frutos, brinquedos e enfeites sem proveito no lar - Não exaltará em casa o egoísmo ou o desperdício.Lembrar-se-á de outros redutos domésticos, onde pais doentes e fatigados, entre crianças enfraquecidas e tristes receber-lhe-ao por bênçãos de alegria as pequenas dádivas de amor, em nome da solidariedade, que é para nós todos os simples obrigação.

                  A economia espírita não recomenda desapreço à propriedade alheia e nem endossa o esbanjamento. Seja no lar ou na casa de assistência coletiva, no campo ou no vilarejo, nas grandes cidades ou nas metrópoles, é a economia da fraternidade que usa os dons da vida sem abuso e que auxilia espontaneamente sem idéias de recolher agradecimentos ou paga de qualquer espécie, por reconhecer, diante do Cristo e dos princípios espíritas, que os outros necessitam de nós como necessitamos deles, de vez que todos somos irmãos.

                                                                                         André Luiz.
 
               Fonte: Livro Opinião Espírita - Emmanuel e André Luiz - Francisco C Xavier e Waldo Vieira - 5. Edição - Edições CEC- Uberaba MG - 1982.
 


                                                        RHEDAM. (rhedam@gmail.com)

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