Mensagens do Mês de Outubro - Dia: 16
“Vinde a mim: Sou o grande médico das almas, e venho trazer vosso remédio que deve curá-las; os fracos, os sofredores e os enfermos são meus filhos prediletos, e eu venho salvá-los. Vinde a mim, pois, todos vós que sofreis e que estais sobrecarregados, e sereis aliviados e consolados”.
Espírito de Verdade, Bordeaux, 1861.
ECONOMIA ESPÍRITA.
Evangelho Segundo o Espiritismo - Cap. XIII - Item 11.
O Espiritismo abrange com a sua influência regenerativa e edificante não apenas a individualidade, mas também todos os círculos de atividade em que a pessoa respire. É assim que o Espiritismo na economia valoriza os mínimos recursos,conferindo-lhes especial significação.
Vejamos o comportamento do espírita, diante dos valores considerados de pouca monta:
Livro respeitável - Não entregará à fome do cupim. Diligenciará transferi-lo a companheiros que lhe aproveitem a leitura.
Jornal Espírita lido - Não alimentará com ele o monte de lixo. Respeitar-lhe-á o valor fazendo-o circular, notadamente entre os irmão entregue à faina rural ou em núcleos distantes ou ainda entre reclusos em hospitais e penitenciárias, sem maiores facilidades para o acesso ao conhecimento doutrinário.
Publicações de qualquer natureza - não fará com elas fogueiras sem propósitos. Saberá empacota-lãs, entregando-as aos necessitados que muitas vezes conquistam o pão catando papéis velhos.
Objetos disponíveis - Não fará dos pertences sem uso, elogio à inutilidade. Encontrará meios de movimentá-los, em exibição de virtude, em auxílio dos irmãos a que possam prestar serviços.
Móvel desnecessário - Não guardará os trastes caseiros em locais de despejos. Saberá encaminhá-los, sem exibição de virtude, em auxilio dos irmãos a que possam prestar serviço.
Roupa fora de serventia - Não cultivará pastagem para traças. Achará meios de situar com gentileza todos os petrechos de vestuário, cobertura e agasalho, em benefício de companheiros quinhoados por vantagens materiais.
Sapatos aposentados - Não fará deles ninhos de insetos. Providenciar-lhe-á reforma e limpeza, passando-os, cordialmente, àqueles que não consegue os suficiente para se calçarem.
Medicamento usado mas útil - Não lançará fora o remédio de que não mais careça e que ainda apresenta utilidade. Cedê-lo-á aos enfermos a que se façam indicados.
Selos utilizados - Não rasgará sem considerações os selos postais já carimbados. Compreenderá que eles são valiosos ainda e ofertá-los-á a instituições beneficentes que os transformarão em socorro aos semelhantes.
Recipientes, garrafas e vidros vazios - Não levantará montes de cacos onde resida. Empregará todos os invólucros e frascos sem aplicação imediata na benemerência para com o próximo em luta pela própria sustentação.
Gêneros, frutos, brinquedos e enfeites sem proveito no lar - Não exaltará em casa o egoísmo ou o desperdício.Lembrar-se-á de outros redutos domésticos, onde pais doentes e fatigados, entre crianças enfraquecidas e tristes receber-lhe-ao por bênçãos de alegria as pequenas dádivas de amor, em nome da solidariedade, que é para nós todos os simples obrigação.
A economia espírita não recomenda desapreço à propriedade alheia e nem endossa o esbanjamento. Seja no lar ou na casa de assistência coletiva, no campo ou no vilarejo, nas grandes cidades ou nas metrópoles, é a economia da fraternidade que usa os dons da vida sem abuso e que auxilia espontaneamente sem idéias de recolher agradecimentos ou paga de qualquer espécie, por reconhecer, diante do Cristo e dos princípios espíritas, que os outros necessitam de nós como necessitamos deles, de vez que todos somos irmãos.
André Luiz.
Fonte: Livro Opinião Espírita - Emmanuel e André Luiz - Francisco C Xavier e Waldo Vieira - 5. Edição - Edições CEC- Uberaba MG - 1982.
RHEDAM. (rhedam@gmail.com)
Nenhum comentário:
Postar um comentário