REAÇÃO INFANTIL.
A mãe zelosa e dedicada leva o pequeno ao banho.
Despe-lhe a roupa.
Mas o petiz começa a choramingar.
A Jovem mãe procura acalmá-lo, imergindo-o na água pura.
Entretanto, o bebê prossegue incompreensivo.
Desesperado, revolta-se contra água, contra o frio, contra o sabão e ele mesmo, impulsivo, esfrega espuma nos olhos, a debater-se, esperneaste, afogando-se, quase.
Instantes após, a mãe satisfeita enxuga-lhe a pele rosada, com toalha macia.
Ele sorri, depois da crise, e descansa contente, enfim.
Assim tem sido, quase sempre, a nossa reação perante a dor.
Quando aparece a benfeitora divina, choramos, gritamos e esbravejamos e, não raro, quase nos sufocamos no desespero.
Tudo isso, porém, é reação infantil, descabida e forjada pela nossa própria inexperiência.
Quando a dor passa, saibamos todos, há sempre em nós a benção da purificação e a felicidade da melhoria.
Fonte: O Livro Bem-Aventurados os Simples - pelo Espírito Valérium - Psicografado pelo Médium Waldo Vieira - 5a. Edição - Editora FEB - Rio de Janeiro, RJ - 1982.
RHEDAM. (rhedam@gmail.com)
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