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sexta-feira, 14 de outubro de 2011

- MENSAGEM PARA O DIA 15 DE OUTUBRO.

                Mensagens do Mês de Outubro - Dia: 15

             “Crede em Deus: Habituai-vos a não censurar o que não podeis compreender, e acreditai que Deus é justo em todas as coisas. Muitas vezes o que vos parece um mal é um bem; mas vossas faculdades são tão limitadas que o conjunto do grande todo escapa a vossos sentidos obtusos”.

                                                                              Féneleon, Sens, 1861.
 
                                JESUS, KARDEC E NÓS.

                        Evangelho Segundo o Espiritismo - Cap. XVII - Item 8.

                Se Jesus considerasse a si mesmo puro demais, a ponto de não tolerar o contato das fraquezas humanas; se acreditasse que tudo deve correr por conta de Deus; se nos admitisse irremediavelmente perdidos na rebeldia e na delinqüência; se condicionasse o desempenho do seu apostolado ao apoio dos homens mais cultos; se aguardasse encosto dinheiros e valimento político a fim de realizar a sua obra ou se recuasse, diante do sacrifício, decerto não conheceríamos a luz do evangelho, que nos descerra o caminho à emancipação espiritual.
               Se Allan Kardec superestimasse a elevada posição que lhe era devida na aristocracia da inteligência, colocando honras e títulos merecidos, acima das próprias convicções; se permanecesse na expectativa da adesão de personalidade ilustre à mensagem de que se fazia portador; se esperasse cobertura financeira para atirar-se à tarefa; se avaliasse as suas dificuldades de educador, com escasso tempo para esposar compromissos diferentes do magistério ou se retrocedesse, perante as calúnias e injúrias que lhe inçaram a estrada, não teríamos a codificação da Doutrina Espírita, que complementa o Evangelho, integrando-nos na responsabilidade de viver.
                Refletindo em Jesus e Kardec, ficamos sem compreender a nossa inconseqüência, quando nos declaramos demasiadamente virtuosos, ocupados, instruídos, tímidos, incapazes ou desiludidos para atender às obrigações que nos cabem na Doutrina Espírita. Isso porque se eles - o Mestre e o Apóstolo da renovação humana - passaram entre os homens, sofrendo dilacerações e exemplificando o bem, por amor à vontade, quando nós - consciências endividadas, fugimos de aprender e servir, em proveito próprio, indiscutivelmente, estaremos sem perceber, sob a hipnose da obsessão oculta, carregando equilíbrio por fora e loucura por dentro.

                                                                                                  Emmanuel.

               Fonte: Livro Opinião Espírita - Emmanuel e André Luiz - Francisco C Xavier e Waldo Vieira - 5. Edição - Edições CEC- Uberaba MG - 1982.



                                                          RHEDAM. (rhedam@gmail.com)

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