EDUCAÇÃO SEXUAL NAS ESCOLAS.
Ao das reações acima, felizmente,
hoje já há grande preocupação em discutir a sexualidade dos jovens em inúmeras
instituições e escolas, discorrendo sobre o assunto, incluindo no currículo a
Educação Sexual para os adolescentes, buscando explicar aspectos biológicos da
sexualidade (reprodução humana, aparelho físico, órgãos sexuais, hormônios,
fecundação, etc.), aspectos médicos (doenças sexualmente transmissíveis,
ejaculação precoce, impotência, esterilidade, prevenção à gravidez, etc.) e
aspectos psicológicos (prazer, desejo sexual, mente e sexo, etc.)
Reportagens, programas de televisão,
revistas tem aberto espaço, para análise e reflexão quanto a assuntotão
importante, já que todos fomos, somos ou seremos jovens em meio ao turbilhão da
vida moderna.
Toda esta discussão tem servido para
quebrar o tabu acerca do tema, evitando a hipocrisia como condutora das
orientações à nossa juventude.
Mas é preciso indagar: Será
suficiente o papel da escola, dos institutos humanos e da mídia na preparação,
desde a fase da infância, para que nossos filhos adentrem o campo do
autoconhecimento afetivo-sexual em condições de desempenharem um bom papel,
conseguindo vencer em meio a esta selva que mistura necessidades e fantasias,
realidade e ilusão?
É obvio que não será suficiente,
pois a nossa conduta nesta área será reflexo de todo arcabouço moral, de nosso
escrínio sentimental, de nossa personalidade desenvolvida desde os mais tenros
dias da infância. Isto equivale a dizer que o papel dos pais é preponderante e
indispensável na preparação dos seus filhos para todos os desafios da vida, da
maneira pela qual poderão enfrentar os problemas, as dificuldades e os
obstáculos no campo do comportamento, da afetividade e do relacionamento com o
próprio mundo íntimo.
Fonte: Livro “UM DESAFIO CHAMADO FAMÍLIA” - autor
Joamar Zanelini Nazareth - 3 a. Edição - Minas Editora - Araguari, MG - 2000.
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