- SEXO E EDUCAÇÃO
SEXO E MATRIMÔNIO.
- UNIÃO SEXUAL FISIOLÓGICA E SEXUALIDADE
ESPIRITUAL
Imprescindível se torna aos
cônjuges cuidar da regularidade da união sexual fisiológica, mas muito mais
deve ser cuidada a sua sexualidade espiritual, pois esta é que é a usina mantenedora
da união matrimonial, sendo a reunião dos corpos apenas uma complementação e
não o fator básico da união. Se a perfeita normalidade sexual fosse o fator
fundamental da união, não poderia haver separação e crescimento de antipatia entre
casais, depois de muitos anos de atividade sexual normal, satisfazendo as necessidades
do instinto sexual e a complementação da sede afetiva. Neste caso houve união
de corpos, mas não de corações.
Quando na união conjugal o
fator básico é a relação sexual fisiológica, desprezando o desenvolvimento da
permuta de vibrações psíquicas harmoniosas, é sinal de que essa união terá
sempre problemas de relacionamento, surgirão a insatisfação, o desencanto e o
desalento, e ela poderá vir a ser desfeita com o tempo.
O amor não está limitado ao instinto
sexual satisfeito.
A relação sexual, por si só,
une corpos e desejos, mas não funde almas, dentro da lei de simpatia.
O perfeito ajustamento sexual
entre os cônjuges, antes de tudo, nasce do cultivo de vibrações simpáticas
mútuas em todas as suas realizações, seja no lar ou fora dele. Não queremos
dizer que, com o desenvolvimento da permuta dos recursos psíquicos harmoniosos
entre o casal, se esteja decretando a diminuição ou a ausência da relação sexual.
Não. O que vai acontecer é que as alegrias entre o casal, não se limitando ao prazer
rápido do instinto sexual regularizado, encontrará fontes de prazer muito mais belas,
profundas e intensas, no reino infinito do Espírito. As relações sexuais permanecem,
mas sustentadas, iluminadas e fortalecidas pelas vibrações magnéticas equilibradas
e reconfortadoras dos cônjuges.
WALTER
BARCELOS.
Fonte: Livro “SEXO E EVOLUÇÃO”- Walter Barcelos - 4a.
Edição - Editora FEB. - Rio de Janeiro, RJ. Setembro/1995.
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