“Para escapar de ver o que fizemos de
errado ao outro, cheios de ressentimentos focamos o que o outro nos fez de
errado”. (Doze
Passos e Doze Tradições do NAR-ANON.)
Nascido
num lar com princípios éticos, morais, sociais e religiosos, que formam o
caráter de membros de uma sociedade hioderna, sempre procuramos cumprir os
compromissos e obrigações acordados dentro da honestidade e da justiça.
Mas,
a vida nos ofereceu oportunidades impar de aprendizados e experiências para a
nossa evolução como homem. Por onde andamos caminhamos pautado nos ensinamentos
do berço familiar, seguimos o nosso caminho com passos certos e muitas vezes
com alguns passos em falso, erramos, mas, nunca ferimos a integridade física e
moral de quem quer que seja, sempre fomos os únicos prejudicados pelas nossas
decisões irracionais e inconscientes.
Nos
foi ensinado a diferença entre o bem e o mal, entre o bom e o ruim. Com esses
princípios gravados no consciente, levamos a nossa vida.
A partir
dessas convenções criadas pela sociologia, aplicamos em nossas vidas, e
conscientemente, julgávamos atitudes de outras pessoas contrária aos nossos
princípios, como maldade, crime, muitas vezes contra si mesmo. Àqueles que
dentro do conhecimento que tínhamos, agiam para melhorar a evolução humana
principalmente a sua, dizíamos, esse é bom.
Aqueles
que diferenciavam-se com seu defeitos de caráter, da grande maioria da
sociedade, cometendo crimes, muitos contra inocentes cidadãos, destruindo
famílias, com vícios de todos os tipos, derrogando as leis de Deus e dos
homens, usufruindo benefícios próprios com certa facilidade (criminosa),
tachávamos como marginais, pois viviam a margens das Leis, dos costumes e da
regular realidade vivida por aqueles que diante dos nosso olhos se mostravam
éticos, justos e honrados.
O
que fazíamos, vestíamos a Toga de juízes, perfeitos, corajosos, honrados e
declarávamos a nossa sentença para todos àqueles que viviam desse modo, na
nossa concepção eles eram desajustados, marginais, criminosos, deveriam ser
excluídos do convívio social.
Porque
agíamos assim?
Porque
desconhecíamos essa situação desagradável, doentia, que muitas famílias viviam,
nós não vivíamos esta realidade. Dentro do nosso egoísmo, do nosso orgulho, da
nossa vaidade, criamos uma aura de imunidade, pensávamos, isso jamais
acontecerá com nenhum dos nossos familiares.
Com
experiência de vida, desde a infância trabalhei muito para conseguir suprir as
minhas necessidades. Encontrei uma companheira, com a qual formamos uma
família. Vieram os filhos, dois meninos e duas meninas. Um devolvemos para
Deus.
Com
muito esforço do casal, criamos os filhos, dando-lhes o necessários e algum
supérfluo quando possível. Transmitimos à todos eles igualmente os princípios
ético-morais que recebemos dos nossos pais, educando-os, com as virtudes e
responsabilidades do trabalho, do respeito, da honestidade. (...)
Carlos.
Sou mais um Nar-anon em recuperação.
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