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quinta-feira, 5 de outubro de 2017

- PROBLEMAS DE DROGAS EM SUA FAMÍLIA OU AMIGOS? - PROCURE O NAR-ANON! - / - N º. 213. - O QUE O NAR-ANON FEZ POR MIM! - APOIO FRATERNO.

O QUE O NAR-ANON FEZ POR MIM!

            Para escapar de ver o que fizemos de errado ao outro, cheios de ressentimentos focamos o que o outro nos fez de errado”.          (Doze Passos e Doze Tradições do NAR-ANON.)

            Nascido num lar com princípios éticos, morais, sociais e religiosos, que formam o caráter de membros de uma sociedade hioderna, sempre procuramos cumprir os compromissos e obrigações acordados dentro da honestidade e da justiça.
            Mas, a vida nos ofereceu oportunidades impar de aprendizados e experiências para a nossa evolução como homem. Por onde andamos caminhamos pautado nos ensinamentos do berço familiar, seguimos o nosso caminho com passos certos e muitas vezes com alguns passos em falso, erramos, mas, nunca ferimos a integridade física e moral de quem quer que seja, sempre fomos os únicos prejudicados pelas nossas decisões irracionais e inconscientes.
            Nos foi ensinado a diferença entre o bem e o mal, entre o bom e o ruim. Com esses princípios gravados no consciente, levamos a nossa vida.
            A partir dessas convenções criadas pela sociologia, aplicamos em nossas vidas, e conscientemente, julgávamos atitudes de outras pessoas contrária aos nossos princípios, como maldade, crime, muitas vezes contra si mesmo. Àqueles que dentro do conhecimento que tínhamos, agiam para melhorar a evolução humana principalmente a sua, dizíamos, esse é bom.  
            Aqueles que diferenciavam-se com seu defeitos de caráter, da grande maioria da sociedade, cometendo crimes, muitos contra inocentes cidadãos, destruindo famílias, com vícios de todos os tipos, derrogando as leis de Deus e dos homens, usufruindo benefícios próprios com certa facilidade (criminosa), tachávamos como marginais, pois viviam a margens das Leis, dos costumes e da regular realidade vivida por aqueles que diante dos nosso olhos se mostravam éticos, justos e honrados.
            O que fazíamos, vestíamos a Toga de juízes, perfeitos, corajosos, honrados e declarávamos a nossa sentença para todos àqueles que viviam desse modo, na nossa concepção eles eram desajustados, marginais, criminosos, deveriam ser excluídos do convívio social.
            Porque agíamos assim?
            Porque desconhecíamos essa situação desagradável, doentia, que muitas famílias viviam, nós não vivíamos esta realidade. Dentro do nosso egoísmo, do nosso orgulho, da nossa vaidade, criamos uma aura de imunidade, pensávamos, isso jamais acontecerá com nenhum dos nossos familiares.
            Com experiência de vida, desde a infância trabalhei muito para conseguir suprir as minhas necessidades. Encontrei uma companheira, com a qual formamos uma família. Vieram os filhos, dois meninos e duas meninas. Um devolvemos para Deus.
            Com muito esforço do casal, criamos os filhos, dando-lhes o necessários e algum supérfluo quando possível. Transmitimos à todos eles igualmente os princípios ético-morais que recebemos dos nossos pais, educando-os, com as virtudes e responsabilidades do trabalho, do respeito, da honestidade. (...)

                                               Carlos. Sou mais um Nar-anon em recuperação.

                                   RHEDAM.(mzgcar@gmail.com)

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