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sexta-feira, 15 de abril de 2016

- MENSAGEM PARA OS JOVENS. - N º. 178. - EVANGELHO PARA A JUVENTUDE. - DEUS. - J. ALEXANDRE. - O REFORMADOR.



     EVANGELHO PARA A JUVENTUDE.

                                              DEUS.
                                                                      
                                                                                   J. ALEXANDRE.

            “Não se turbe o vosso coração; crede em Deus, crede também em mim”. – Jesus. (João, 14:1.)

            No princípio, fomos politeístas.
            Os iniciados nas leis divinas auxiliavam a organizar o nosso sentimento religioso. Sabendo que éramos incapazes de entender a existência de um único Princípio Inteligente, ensinavam-nos a ver em cada departamento da Natureza a presença dum deus-parcial.

            Aceitamos, assim, pequenos deuses que respondiam pela precipitação de fenômenos naturais que escapavam de nossa compreensão.

            Um para a chuva, outro para a Primavera...

            O povo hebreu, com Moisés, vitalizou a idéia do deus único.

            Ao generalizar-se tal princípio, sem que pudéssemos sepultar as interpretações dos deuses regionais e parciais, buscamos atribuir ao Pai Eterno a configuração humana.

            Deus era um super-homem.

            Possuía virtudes e muitos de nossos defeitos.

            Era superior a nós por seus poderes, mas semelhante por seus poderes, mas semelhante por suas incontáveis paixões.

            O Espiritismo veio criar uma nova aurora.

            A primeira pergunta em “Livro dos Espíritos” liquida em definitivo a existência de Deus nas formas e limitações humanas:

            - Que é Deus?

            Ele não é um ser: é o princípio de todas as coisas.

            Sabemos que existe porque criou tudo o que não criamos.

            Deixamos, também, com o Espiritismo, de querer abranger o Infinito com nossas inquietações, porque Ele excede às nossas limitações espirituais do presente.

            Voltamo-nos para Jesus, por ser a maior expressão de virtudes a nosso alcance.

            Quanto ao Criador, já o designamos com carinho: Pai Eterno.

Fonte: O REFORMADOR. – No. 2. Fevereiro de 1974.

                        (RHEDAM. (mzgcar@gmail.com)

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