EVANGELHO PARA A JUVENTUDE.
DEUS.
J. ALEXANDRE.
“Não
se turbe o vosso coração; crede em Deus, crede também em mim”. – Jesus. (João,
14:1.)
No
princípio, fomos politeístas.
Os
iniciados nas leis divinas auxiliavam a organizar o nosso sentimento religioso.
Sabendo que éramos incapazes de entender a existência de um único Princípio
Inteligente, ensinavam-nos a ver em cada departamento da Natureza a presença
dum deus-parcial.
Aceitamos,
assim, pequenos deuses que respondiam pela precipitação de fenômenos naturais
que escapavam de nossa compreensão.
Um
para a chuva, outro para a Primavera...
O
povo hebreu, com Moisés, vitalizou a idéia do deus único.
Ao
generalizar-se tal princípio, sem que pudéssemos sepultar as interpretações dos
deuses regionais e parciais, buscamos atribuir ao Pai Eterno a configuração
humana.
Deus
era um super-homem.
Possuía
virtudes e muitos de nossos defeitos.
Era
superior a nós por seus poderes, mas semelhante por seus poderes, mas
semelhante por suas incontáveis paixões.
O
Espiritismo veio criar uma nova aurora.
A
primeira pergunta em “Livro dos Espíritos” liquida em definitivo a existência
de Deus nas formas e limitações humanas:
-
Que é Deus?
Ele
não é um ser: é o princípio de todas as coisas.
Sabemos
que existe porque criou tudo o que não criamos.
Deixamos,
também, com o Espiritismo, de querer abranger o Infinito com nossas
inquietações, porque Ele excede às nossas limitações espirituais do presente.
Voltamo-nos
para Jesus, por ser a maior expressão de virtudes a nosso alcance.
Quanto
ao Criador, já o designamos com carinho: Pai Eterno.
Fonte:
O REFORMADOR. – No. 2. Fevereiro de 1974.
(RHEDAM.
(mzgcar@gmail.com)
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