O
LIVRO DOS MÉDIUNS.
SEGUNDA
PARTE.
CAPÍTULO VII.
BICORPOREIDADE E
TRANSFIGURAÇÃO.
125. Resta-nos falar do singular fenômeno dos agêneres que, por muito
extraordinário que pareça à primeira vista, não é mais sobrenatural do que os
outros. Porém, como o explicamos na Revue Spirite (fevereiro de 1859), julgamos inútil tratar dele aqui pormenorizadamente.
Diremos tão-somente que é uma variedade da aparição tangível. É o estado de
certos Espíritos que podem revestir momentaneamente as formas de uma pessoa
viva, ao ponto de causar completa ilusão. (Do grego a privativo, e geine,
geinomaï, gerar: que não foi
gerado.)
•
Nota especial da Editora
(FEB) à 59ª edição, em 1991. O
fato histórico está correto no parágrafo inicial da página no 180 das edições
febianas de O Livro dos Médiuns. No entanto, no original francês, foi ele
narrado por Kardec sob a versão seguinte: “Santo Antônio de Pádua achava-se na
Espanha e, no instante em que predicava, seu pai, que estava em Pádua, era
levado ao suplício sob a acusação de homicídio. Nesse momento, Santo Antônio aparece,
demonstra a inocência de seu pai e revela o verdadeiro criminoso, mais tarde
punido. Comprovou-se que nesse momento Santo Antônio não havia deixado a
Espanha.”
Kardec louvou-se em
compêndio de autor que evidentemente se equivocou, como a outros escritores,
relativamente a esse fato, sucedeu à sua época. (O livro Antônio de Pádua — Sua Vidde Milagres e Prodígios, de Almerindo Martins de Castro, 7ª edição,FEB, 1987, esclarece
devidamente o fenômeno referido no texto kardequiano.)
Fonte, “Livro dos Médiuns“, Allan Kardec, da 18º. edição, abril de 1991, do
Instituto de Difusão Espírita de Araras, SP.
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