ESCLARECENDO AS DÚVIDAS DOS JOVENS
ESPÍRITOS
QUANDO DORMEM (...)?
Quando
dormimos é possível encontrar com outros espíritos, tanto encarnado co o
desencarnados. Haveria possibilidade de dois espíritos encarnados se lembrarem
de tal encontro? Qual a sua explicação para esse fato?
Desde “O LIVRO DOS ESPÍRITOS”,
sabemos que há um fenômeno psíquico que consiste num desprendimento parcial do
espírito, e através do qual, o indivíduo pode sair do corpo, ter consciência do
que se passa, deslocar-se a grandes distâncias e, até mesmo, ter contato com
desencarnados. Esse fenômeno é mais conhecido por desdobramento; mas, também,
recebe outros nomes, como “viagem fora do corpo”, viagem astral, projeção
consciente, etc. Os anais do psiquismo referem-se a muitas observações e
constatações dessa natureza. Geralmente, esse desprendimento (que seria
fenômeno de “emancipação da alma”, segundo Kardec) verifica-se durante o sono,
o cochilo ou estado de semi-vigilha, e mesmo em situações clínicas em que o
indivíduo esteja sob efeitos de drogas ou anestésicos. Quando a pessoa acorda,
ela se lembra do que se passou e, via de regra, relata o caso como algo curioso
e estranho. Entretanto, esse fenômeno acabou de estimular a curiosidade de
muita gente e alguns estudiosos aprofundaram mais nesses campo. Tanto assim,
que existem dezenas de obras sobre o assunto, explorando a questão, e alguns
estudos mais cuidadosos em termos de experimentações controladas. Surgiu,
então, a Projeciologia, uma disciplina científica que estuda o fenômeno da
projeção consciente. No Brasil, temos nas obras do Dr. Waldo Vieira, mas no
exterior temos inúmeras publicações a respeito. Alguns autores apresentam um
tipo diferente de projeção, em que a parte consciente fica com o corpo e a
inconsciente com o perispírito. É o caso daquela senhora que se levantou à
noite, com o barulho no quarto e ao ascender o abajur deparou-se com o seu
próprio fantasma. A esse tipo de fenômeno dá-se o nome de Autoscopia. Alguns
autores consideram que é possível desenvolver essa capacidade de
desprendimento, mediante exercícios.
Pergunta elaborada por: Silvia Cristina de Souza Santos.
– Andradina. SP.
Fonte: Revista Informação – Ano XVI – Nº. 182. -
Janeiro de 1992.
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