“O QUE O NAR-ANON FEZ POR
MIM!” – 2 º. Parte.
(...)
Mas, na época em que vivemos, há uma confusão entre educação e informação, Educação é a evolução do caráter através
de princípios psíquico, filosófico, social. Instrução é o desenvolvimento
mental da pessoa através de um aprendizado escolar, qualificando-a com aptidão
e capacidade para se desenvolver em uma área específica.
Encontraremos
seres educados com um baixo nível de escolaridade, e outros com um
desenvolvimento invejável em suas áreas específicas, porém, com baixíssimo
nível de educação ética e moral.
Nos
dias de hoje, há uma corrente de néscios pensadores, irresponsáveis, que tentam
desvirtuar a população com o argumento de uma normalidade geral, para os novos
costumes praticados que, antes eram reprovados pela sociedade habituada a viver
uma vida regrada. Esses mesmos intelectuais dizem que todos podem agir
livremente, estamos vivendo na época do tudo pode.
Não
somos hipócritas, sabemos que os desvios de caráter sempre existiram em todos
os segmentos da sociedade, que eram acobertados por influências sociais,
políticas, religiosas e econômicas. Mas a grande maioria sabia que a
responsabilidade de atos, defeitos e vícios do caráter prejudicaria muito os
membros de uma família.
Porque a família, foi, é e será a primeira
escola. Um autor desconhecido disse-nos: "Saibam que, quando os pais são inseguros, transmitem os seus
medos à seus filhos. Tentam evitar que eles sofram o que temem, mergulham na
super proteção. Com isso impedem seu desenvolvimento, tolham seu
amadurecimento, tornando-os incapazes e fracos".
Os pais são os espelhos dos filhos em todas
as circunstâncias. Somos responsáveis pelo desenvolvimento educacional,
familiar, intelectual, religioso, social, e profissional dos nossos
descendentes. Dentro do desenvolvimento normal, conforme a idade cronológica da
existência, esperando o tempo e a idade certa para ensiná-los. Porém, não somos responsáveis pelos seus
desvios de caráter por qualquer que sejam as causas.
Quando
temos filhos incapacitados por doenças de nascença ou adquiridas, temos o dever
de socorrê-los e auxiliá-los em sua existência, oferecendo oportunidades que
possam, eles mesmos, se desenvolverem dentro das suas capacidades inatas.
Mas,
nunca devemos nos sentir culpados por atos por eles praticados que fugiram das
nossas orientações éticas e morais mesmo que tenhamos exemplificado errado,
distorcendo os ensinamentos verbais que proferimos. A teoria e prática se
completam. Quando na prática distorcemos o que ensinamos, confundimos a aqueles
a quem nos dirigimos e com isso damo-lhes oportunidades para fazer o que
fazemos.(...)
Carlos.
Sou mais um Nar-anon em recuperação.
Nenhum comentário:
Postar um comentário