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sábado, 20 de junho de 2015

- TEMAS SOBRE FAMÍLIA. - N º. 141. - GRAVIDEZ NA ADOLESCÊNCIA. - E OS FILHOS DE NOSSOS FILHOS? - JOAMAR ZANELINI NAZARETH.

             GRAVIDEZ NA ADOLESCÊNCIA.

         E OS FILHOS DE NOSSOS FILHOS?

            A “vítima” silenciosa neste problema é o filho ou a filha que chegará ao mundo, já enfrentando seu primeiro problema. Colocamos a palavra vítima entre aspas porque sabemos que ninguém é cem por cento vítima e o retorno desse espírito ao orbe terreno se faz dentro das leis demérito e necessidade.
            Os avós é que tem arcado, na maior parte dos casos, com a renúncia de criar uma criança que nasce carregado consigo toda a esperança de uma nova vida.
            Isso acarreta vários problemas na criação desses filhos, que crescerão sem a figura de um pai e de uma mãe assumindo seu papel.
            O correto é que os pais assumindo sua posição e suas responsabilidades. Divaldo Pereira Franco esclarece-nos: “Quando dois seres, jovens ou não, se buscam e se deixam abrasar pelo desejo, devem arcar com os efeitos desse ato, desde que toda ação produz uma reação equivalente”.
            Mesmo que represente sacrifícios ao jovem casal, estejam eles dispostos a assumir, deverão os pais apoiá-los sem querer tornar para si tal tarefa, a titulo de exonerá-los das lutas com as quais eles mesmos se comprometeram.
            Os homens descobriram o prazer do sexo antes do casamento; devem encarregar-se de todas as consequências que daí advenham. Não estamos adotando atitudes puritanistas, mas afirmando que a sexualidade tem que estar a serviço do amor, e o amor jamais tem pressa. Somos livres para buscar qualquer sensação, porém somos escravos em seus resultados. Debalde tentaremos fugir de nossos compromissos. Se fugirmos nesta vida, eles nos alcançarão, mais dia, menos dia.
            Podemos buscar a prática sexual a qualquer momento, em qualquer posição da vida; mas que o façamos com bom senso e maturidade, conscientes dos riscos e dispostos a cumprir nossos encargos.
            Portanto a gravidez na adolescência deve ser levada a termo e o rebento da relação deve, se possível, ser abraçado pelos que o conceberam.
            Richard Simonetti recorda-nos: “Deus sustenta a vida, mas sua manifestação, condição e qualidade dependem de nossas iniciativas”.
            Saibamos que exercer sexualidade com alguém é empenhar-se perante esse alguém. Se esse alguém se apaixonar, se matar, sentir-se desprezado, entrar em quadro de neurose, depressão, frustrações, psicoses, tristeza, desespero, amargura, seria lícito abandoná-lo?
            Sexo antes de casamento cada um decide, mas como ficam as pessoas depois, se não mais quisermos a afeição?
            Não é e nunca será justo o filho pagar o preço, o tributo da transitória união dos pais...
            Em qualquer tipo de vínculo, a responsabilidade perante a Justiça Divina é imensa. Foge à irresponsabilidade, para não agarrares teus problemas. Afirmamos co Emmanuel: “o sexo é energia curativa, mas o amor necessita estar junto dele, a funcionar por leme seguro”.
           
Fonte: Livro “UM DESAFIO CHAMADO FAMÍLIA” - autor Joamar Zanelini Nazareth - 3 a. Edição - Minas Editora - Araguari, MG - 2000.


                                   RHEDAM. (mzgcar@gmail.com)

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