O ESCOLHIDO.
“Mas o Senhor disse a
Ananias: Vai, pois esse homem (Paulo) é instrumento da Minha escolha para levar
o Meu nome perante os pagãos, os reis e os filhos (...)”. - Lucas, 9:15.
Dentro dos ensinamentos de “Jesus”,
que chegaram até nós, temos uma mensagem que diz: - “Muitos os chamados,
mas, poucos, os escolhidos”.
Diante dessa informação todos
nós somos chamados para fazermos parte da grande família Cristã, porém, nem
todos sereremos os escolhidos. Por quê?
Para fazermos parte d’ela é
necessário uma serie de fatores ético-morais-espirituais que, nos habilitarão a
cumprir o Apostolado do Cristo como seus servidores aos seres conscientes
impermanentes da vida planetária.
O primeiro é o devotamento
total, único, a “Deus”, através do “Amar a Deus sobre todas às coisas”, o segundo
é “Amar o próximo como a nós mesmo”, sendo nossos próximo também aquele por
quem não cultivamos grandes simpatias, por serem eles, os chamados de
desafetos, inimigos. Esses nada mais são que os instrumentos de “Deus” para
burilar a nossa existência de oportunidades claras para deixarmos de lado o
egoísmo, o orgulho, arrefecendo a nossa ira e desmistificando o nosso ódio
através da cultura íntima do perdão.
Disse-nos “Jesus”, na Oração
Dominical: - “... perdoai as nossas dívidas e as nossas ofensas, assim como nós
perdoarmos aos nossos devedores e a quem nos tiver ofendido”.
Esses são os escolhidos,
pois, deixaram para traz o “homem velho, transformando-se no homem novo”, cheio
de gratidão ao “Pai”, cultivando a fé incondicional, a pureza do coração
através do perdão e do amor, esquecendo-se de si mesmo, trabalhando como fiel
servidor do “Cristo”, fraternalmente pela prática da caridade.
Assim, como Pedro, o Apóstolo
Fiel, João, o Apóstolo do Amor, Paulo, o Apóstolo dos gentios, Lucas, o médico
de homens e de almas, e tantos outros, que pela suas transformações,
tornaram-se leais a Jesus no cumprimento de suas missões. Eis ai uma grande
oportunidade para nos transformarmos e, qualquer um de nós poderá vir a ser
algum dia, um escolhido de Deus, no auxílio e na reparação para com o próximo.
A escolha recairá para com
todos aqueles que cumprirem com a “Lei de Deus”, utilizando a única fórmula
capaz de nos fazer evoluir: “Fora da caridade não há salvação”. Desse modo, só
conseguiremos a prática da fé, verdadeira e raciocinada, se realmente elevarmos
o nosso padrão moral através da prática do amor e do perdão ao próximo, muitas
vezes estando ele muito próximo de nós, que convive conosco no dia a dia, na
sociedade em que vivemos. Eis ai o que nos diz o Mestre: - “A cada um será dado
segundo as suas Obras”.
Com as “boas obras” que fizermos
aos nossos semelhantes é que chegaremos até o Deus.
Paz hoje e sempre.
Dr.
HUMBERTO.
(Mensagem recebida em
Piracicaba, 09 Setembro de 2004, às 13.20 horas. Pelo médium Dr. Carlos.)
RHEDAM. (mzgcar@gmail.com)
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