LIVRO DOS MÉDIUNS.
SEGUNDA
PARTE.
CAPÍTULO VI.
MANIFESTAÇÕES VISUAIS.
100. De todas as manifestações espíritas, as
mais interessantes são, sem contradita, aquelas pelas quais os Espíritos podem
se tornar visíveis. Ver-se-á, pela explicação deste fenômeno, que ele não é
mais sobrenatural do que os outros. Damos, primeiro as respostas que, a esse
respeito, foram dadas pelos Espíritos.
22. O Espírito,
própriamente dito, pode se tornar visível ou não pode senão com a ajuda do
perispírito?
No vosso estado material, os Espíritos não podem se
manifestar senão com a Judá do seu envoltório semi-material; é o intermediário
através do qual age sobre os vossos sentidos, É sob este envoltório que eles
aparecem, às vezes, com um forma humana, ou outra diversa, seja nos sonhos,
seja mesmo no estado de vigília, tanto na luz como na obscuridade.
23. Pode-ser-ia
dizer que é pela condensação do perispírito que o Espírito se torna visível?
Condensação não
é a palavra; é antes uma comparação que pode ajudar-vos a fazer compreender o
fenômeno, porque não há realmente condensação. Pela combinação dos fluidos, se
produz no perispírito uma disposição particular, que não tem analogia para vós,
e que o torna perceptível.
24. Os Espíritos
que aparecem são sempre inapreensível e inacessíveis ao tato?
Inapreensíveis como num sonho, em seu estado normal;
entretanto, podem fazer impressões sobre o tato e deixar traços de sua
presença, e mesmo, em certos casos, tornam-se momentaneamente tangíveis, o que
prova que entre eles e vós há uma matéria.
Fonte, “Livro dos Médiuns“, Allan Kardec, da 18º. edição, abril de 1991, do
Instituto de Difusão Espírita de Araras, SP.
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