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sexta-feira, 19 de junho de 2015

- ROTEIRO DE INICIAÇÃO AO ESTUDO DO ESPIRITISMO. - AULA N º. 17. MÉDIUM E MEDIUNIDADE. - ANEXO Nº. 142. - SEARA DOS MÉDIUNS. - COMPANHEIROS. - EMMANUEL. (CHICO XAVIER.)


                        SEARA DOS MÉDIUNS.
               
    Reunião pública de 25-01-1960. – L. M. Questão n º. 28 - 1.º, 2.º e 3.º.

                             COMPANHEIROS.

            Há muitos companheiros realmente assim...
            Declaram-se espíritas.
            Proclamam-se convencidos, quanto a sobrevivência.
            Relacionam casos maravilhosos.
            Exibem apontamentos inatacáveis.
            Referem-se, freqüentemente, aos sábios que pesquisaram as forças psíquicas.
            Andam de experiência em experiência.
            Fitam médiuns como se vissem animais raros.
            Não alimentam dúvidas quanto aos fatos inabituais no seio da própria família, mas desconfiam das observações nascidas no lar de outrem.
            Conservadores primorosos.
            Mas não mostram mudança alguma.
            São na convicção o que eram na negação.
            Nobres expoentes de cultura intelectual, não estendem migalha de conhecimento superior a quem quer que seja.
            Detentores de vantagens humanas, não se dignam ajudar a ninguém.
                                                           *
            Felizmente, contudo, temos os companheiros da luta incessante.
            Afirmam-se também espíritas.
            Mas compreendem que o fenômeno, diante da verdade, pode ser considerado à afeção de casca de fruto.
            Têm os médiuns como pessoas comuns, necessitadas de entendimento e auxílio.
            Sabem que a existência na Terra é como estágio na escola.
            E, por isso, não perdem tempo.
            Moram no trabalho constante.
            Indulgentes para com todos e severos para consigo mesmos.
            Aceitam a justiça perfeita, através da reencarnação,e acolhem no sofrimento o curso preciso ao burilamento da própria alma.
            Verificam que o erro dos outros podia ser deles próprios e, em razão disso, não perdem a paciência.
            Reconhecendo-se imperfeitos, perdoam, sem cavilar, as imperfeições alheias.
            E vivem a caridade como simples dever, aprendendo e servindo sempre.
            São esses que Allan Kardec, em sua palavra esclarecida, define como sendo “ os espíritas verdadeiros ou, melhor, os espíritas-cristãos”.

                                                                                  EMMANUEL. (CHICO XAVIER.)

            Livro: “SEARA DOS MÉDIUNS”, - Emmanuel, - Psicografado por Francisco Cândido Xavier, - 12 ª edição, - Editora F E B, - Rio de Janeiro, RJ, - Abril de 2000.


                        RHEDAM. (mzgcar@gmail.com)

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