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sábado, 20 de junho de 2015

- ESTUDANDO O LIVRO DOS MÉDIUNS. - SEGUNDA PARTE. - CAPÍTULO VI. - MANIFESTAÇÕES VISUAIS. - ITEM N º. 100.- ALLAN KARDEC.

             O LIVRO DOS MÉDIUNS.

                              SEGUNDA PARTE.

                                   CAPÍTULO VI.

                  MANIFESTAÇÕES VISUAIS.

100.     De todas as manifestações espíritas, as mais interessantes são, sem contradita, aquelas pelas quais os Espíritos podem se tornar visíveis. Ver-se-á, pela explicação deste fenômeno, que ele não é mais sobrenatural do que os outros. Damos, primeiro as respostas que, a esse respeito, foram dadas pelos Espíritos.
            16.       Por que certas visões são mais freqüentes no estado de enfermidade?  
            Também ocorrem no estado de saúde perfeita; mas, na enfermidade, os laços materiais estão frouxos; a fraqueza do corpo dá mais liberdade ao Espírito, que entra, mais facilmente, em comunicação com os outros Espíritos.

            17.       As aparições espontâneas parecem ser mais freqüentes em certos países. É que certos povos são melhores dotados do que outros para ter esses tipos de manifestações?  
            Levantais um processo verbal de cada aparição? As aparições, os ruídos, todas as manifestações, enfim, estão igualmente espalhados sobre toda a Terra, mas apresentam caracteres distintos segundo os povos nos quais ocorre. Entre aqueles, por exemplo, nos quais a escrita está pouco disseminada, não há médiuns escreventes, entre outros existem muitíssimos; além de que, o mais freqüentemente, há mais ruídos e movimentos do que comunicações inteligentes, porque estás estão menos preferidas e procuradas.

            !8.        Por que as aparições ocorrem mais à noite Não seria um efeito do silêncio e da obscuridade sobre a imaginação? 
            É pela mesma razão que vos faz ver, durante a noite, as estrelas que não vedes em pleno dia. A grande claridade pode apagar uma aparição pouco nítida; mas é um erro crer que a noite nisso sirva para alguma coisa. Interrogai todos aqueles que já tiveram aparições e vereis que a maioria as tiveram de dia.

                Nota. Os fatos das aparições são muito mais freqüentes e mais gerais do que se crê; mas muitas pessoas não se confessam por medo do ridículo, de outros atribuí-los à ilusão. Se parecem mais multiplicados entre certos povos, isto ocorre porque eles conservam mais cuidadosamente as tradições verdadeiras ou falsas, quase sempre amplificadas pelo atrativo do maravilhoso, ao qual se presta mais ou menos o aspecto das localidades; s credulidade, então, faz ver efeitos sobrenaturais nos fenômenos mais vulgares: o silêncio da solidão, o escarpamento dos barrancos, o rugido da floresta, as rajadas da tempestade, o eco das montanhas, a forma fantástica das nuvens, as sombras, as miragens, tudo, enfim, que se presta à ilusão por imaginações simples e ingênuas, que contam de boa fé o que viram e o que acreditaram ver. Mas, ao lado da ficção, há realidade; é para livra-la de todos os acessórios ridículos da superstição que estudo sério do Espiritismo conduz.  

                        Fonte, Livro dos Médiuns, Allan Kardec, da 18º. edição, abril de 1991, do Instituto de Difusão Espírita de Araras, SP.                     


                                   RHEDAM.(mzgcar@gmail.com)

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