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quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

- GOTAS EVANGÉLICAS. - ESTUDANDO O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO. - Capítulo I. - NÃO VIM DESTRUIR A LEI. - AS TRÊS REVELAÇÕES. - INSTRUÇÕES DOS ESPÍRITOS. - A ERA NOVA. - QUESTÃO. N º. 9. - ALLAN KARDEC.



                                                     Capítulo I.

                        NÃO VIM DESTRUIR A LEI.

                            AS TRÊS REVELAÇÕES.

                      INSTRUÇÕES DOS ESPÍRITOS.

                                     A ERA NOVA.

            9. Deus é único, e Moisés, o Espírito que Deus enviou em missão para fazer conhecer, não somente aos hebreus, mas ainda aos povos pagãos. O povo hebreu foi o instrumento de que deus se serviu para fazer uma revelação por Moisés e os profetas, e as vicissitudes desse povo eram destinadas a impressionar os olhos e fazer cair o véu que escondia a divindade aos homens.
            Os mandamentos de Deus dados a Moisés trazem o germe da mais ampla moral cristã; os comentários da Bíblia limitavam-lhe o sentido, porque, postos em prática em toda a sua pureza, ela não teria sido, então compreendida; mas nem por isso, os dez mandamentos de Deus deixaram de permanecer como frontispício brilhante, como o farol que deveria iluminar a Humanidade no caminho que haveria de percorrer.
            A moral ensinada por Moisés era apropriada ao estado de adiantamento no qual se encontravam os povos que ela foi chamada a regenerar, e esses povos, semi-selvagens quanto ao aperfeiçoamento de sua alma, não teriam compreendido que se pode adorar a Deus de outro modo que pelos holocaustos, nem que se precisasse perdoar a um inimigo. Sua inteligência, notável do ponto de vista da matéria, e mesmo sob o das artes e das ciências, era muito atrasada em moralidade, e não se teriam convertido sob o império de uma religião inteiramente espiritual; era-lhes preciso uma representação semi-material, tal qual lhe oferecia, então à religião hebraica. Assim, os holocaustos falavam aos seus sentidos, enquanto que a idéia de Deus falava ao seu espírito.
            O Cristo foi o iniciador da moral mais pura e mais sublime; a moral evangélico-cristã que deve renovar o mundo, aproximar os homens e torná-los irmãos, que deve fazer jorrar de todos os corações humanos uma solidariedade comum; de uma moral, enfim, que deve transformar a Terra, e dela fazer uma morada para os Espíritos superiores àqueles que a habitam hoje. É a lei do progresso, à qual a Natureza está submetida, que se cumpre, e o espiritismo é a alavanca da qual deus se serve para fazer avançara Humanidade.
            São chegados os tempos que as idéias morais devem se desenvolver para cumprir os progressos que estão no desígnios de Deus; elas devem seguir o mesmo caminho que as idéias de liberdade percorreram, e que delas eram precursoras. Mas não é preciso crer que esse desenvolvimento se fará sem lutas; não, elas têm necessidade, para atingir a maturidade, de abalos e de discussões, afim de que atraíam a atenção das massas; uma vez fixada a atenção, a beleza e a santidade da moral impressionaram os espíritos, e eles se interessarão por uma ciência que lhes dá a chave da vida futura e lhes abre as portas da felicidade eterna. Foi Moisés quem abriu o caminho, Jesus continuou a obra o Espiritismo arrematará. (Um Espírito Israelita, Mulhouse, 1861).

            Fonte: O Evangelho Segundo o Espiritismo - Allan Kardec - 3a. Edição - Editora Petit - São Paulo, SP - 2000.

                                   RHEDAM. (rhedam@gmail.com)

2 comentários:

  1. Bom dia Dr. Carlos! Minha irmã Graça de São Paulo tornou-se membro do seu blog,; bom né?!

    Abraços fraternais

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  2. Agora deu certo a postagem!

    Tem sido muito bom os textos que o sr. publica. Me acrescentam muito! feliz 2013 muito frutífero!

    Abraços

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