CAPÍTULO
III.
MÉTODO.
20.
Entre os materialistas é preciso distinguir duas classes: na primeira alinhamos
aqueles que o são por sistema: entre eles não há dúvida, mas a negação
absoluta, relacionada à sua maneira; aos seus olhos, o homem não é senão uma máquina
que vai enquanto está montada, que se desarranja, e da qual, depois da morte, não
resta senão a carcaça. Seu número, felizmente, é muito restrito e não constitui
em nenhuma parte uma escola altamente reconhecida; não temos necessidade em
insistir sobre os deploráveis efeitos que teriam para a ordem social a
vulgarização de semelhante doutrina; nós nos entendemos suficientemente sobre
esse assunto em O Livro dos Espíritos (nº. 147 3 conclusão, $ III).
Quando
dissemos que a dúvida cessa nos incrédulos em presença de uma explicação
racional, é preciso disso excetuar os materialistas, pelo menos os que negam
todo poder e todo princípio inteligente fora da matéria; a maioria se obstina
em sua opinião por orgulho, e creem seu amor-próprio obrigado a nela persistir;
e persistem a despeito de todas as provas contrárias, porque não querem se
rebaixar. Co essas pessoas não há nada a fazer; não é preciso mesmo se deixar
levar pelas falsas aparências de sinceridade dos que dizem: faça-me ver e
crerei. Há os que são mais francos e dizem claramente: veria e não creria.
Fonte: O Livro dos Médiuns - Allan Kardec - 18 º edição -
Abril de 1991, Editora Instituto de difusão Espírita de Araras, SP.
RHEDAM.
(rhedam@gmail,com)
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