Mensagens
do Mês de Agosto Dia: 31
“Experimenta
a química do amor no laboratório do raciocínio”.
EMMANUEL.
LIBERDADE.
“Não useis, porém, da liberdade para dar
ocasião à carne, mas servi-vos uns aos outros pela caridade”. – Paulo.
(GÁLATAS, 5:13.)
Em todos os tempos, a liberdade foi utilizada pelos
dominadores da Terra.Em variados setores da evolução humana, os mordomos do
mundo aproveitam-se para o exercício da tirania, usam-na os servos em explosões
de revolta e descontentamento.
Quase todos os habitantes do Planeta pretendem a
exoneração de toda e qualquer responsabilidade, para se mergulharem na
escravidão aos delitos de toda sorte.
Ninguém, contudo, deveria recorrer ao Evangelho para
aviltar o sublime princípio.
A palavra do apóstolo dos gentios é bastante expressiva.
O maior valor da independência relativa de que desfrutamos reside na possibilidade
de nos servirmos uns aos outros, glorificando o bem.
O homem gozará sempre da atividade condicional e, dentro
dela, pode alterar o curso da própria existência, pelo bom o mau uso de
semelhante faculdade nas relações comuns.
É forçoso reconhecer, porém, que são muito raros os que
decidem à aplicação dignificante dessa virtude superior.
Em quase todas as ocasiões o perseguido, com oportunidade
de desculpar, mentaliza represálias violentas; o caluniado, com ensejo de
perdão divino, recorre à vingança; o incompreendido, no instante azado de
revelar fraternidade e benevolência, reclama reparações.
Onde se acham aqueles que se valem do sofrimento, para
intensificar o aprendizado com Jesus-Cristo? Onde os que se sentem
suficientemente livres para converter espinhos em bênçãos? No entanto, o Pai
concede relativa liberdade a todos os filhos, observando-lhes a conduta.
Raríssimas são as criaturas que
sabem elevar o sentido da independência a expressões de voo espiritual para o
Infinito. A maioria dos homens caí, desastradamente, na primeira e nova
concessão do Céu, transformando, às vezes, elos de veludo em algemas de bronze.
Fonte: Livro
“VINHA DE LUZ” - EMMANUEL - Psicografado Por FRANSCICO C. XAVIER - 10º. Edição
- Editora FEB - Rio de Janeiro – 1982.
RHEDAM.
(rhedam@gmail.com)
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