LONGE DA LUZ.
Como observar a atitude daqueles que
desistem das atividades espíritas, depois de esposarem tarefas doutrinárias?
Evidentemente, a livre escolha nos
comanda as decisões em todas as áreas do pensamento, entretanto, é forçoso
anotar que o abandono dos compromissos, ante o Cristo de Deus, é sempre
lamentável, porque, se no campo das bênçãos que nos felicitam, aparecem
dificuldades a superar, esses mesmos obstáculos serão muito maiores noutros
climas.
Sofres injúrias e sarcasmo, ao lado
de amigos que te compartilham a fé e te alentam as forças, mas se foges
deliberadamente ao convívio deles, padecerás semelhantes provações muito mais
intensivamente, à distância desses companheiros e benfeitores de cuja proteção te
demites.
Arrostas tentações na seara do bem
que te ampara contra os arrastamentos do mal, no entanto, se desertas no
encargo que te coube na obra de apoio aos semelhantes, esporas o coração em
deplorável temeridade ao ataque das trevas, já que te retiras da cobertura
espiritual que te garante a segurança possível.
Se nos aborrecemos com a disciplina
humana, o que seremos nós, desde que nos reconhecemos todos ainda longe das
qualidades angélicas?
Se abolimos a prece na vivência
cotidiana, como harmonizar as energias da própria alma, a fim de compreender a
vida, no tumulto das experiências menos felizes?
Provavelmente estaremos atravessando
crises e empeços nos caminhos da luz, mas se ausentamos voluntariamente da luz
para acomodar nos com a sombra, decerto que a nossa situação, em qualquer
terreno, se fará pior.
EMMANUEL.
Fonte: Livro “PAZ E RENOVAÇÃO”, -
autores Espíritos Diversos, - Psicografia Francisco Cândido Xavier, - 3 ª.
edição, - Editora CEC, UBERABA, MG. – 1972.
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