FIDELIDADE.
Sem dúvida, não nos pede o Senhor
votos reluzentes na boca, nem promessas brilhantes.
Jesus não necessita nem mesmo das
nossas afirmações lábias de fé, nem tampouco de manifestações adorativas.
Conta, sim, com a nossa fidelidade,
sejam quais forem as circunstâncias.
Se o dia resplende a céu azul,
tenhamos a coragem de romper com todas as sugestões do conforto próprio,
avançando a frente...
Se a tempestade relampeia no teto do
mundo, cultivemos bastante abnegação para sofrer o granizo e o vento, demandando
o horizonte que nos cabe atingir.
De todos os lados, invariavelmente,
chegarão apelos que nos convidam à deserção. Elogios e injúrias, pedrada e
incenso aparecerão. Decerto como procurando entorpecer-nos a consciência, no
entanto, a cavaleiro de uns e outros, é imperioso recordar o Divino Mestre, na
pessoa do próximo, e buscá-lo sem pausa, através do bem incessante.
Somos poucos, no entanto, com eles
no coração, teremos o suficiente para executar as obrigações com que fomos
honrados.
Saibamos conservar a fidelidade, com
quem alça ininterruptamente a luz nas trevas, pois que, em muitos lances da
vida, precisamos muito mais de lealdade no espírito que de pão para o corpo.
Para que semelhante vitória nos coroe
o caminho, tanta vez solitário e espinhoso, o segredo é suportar, e o lema é
servir.
BATUÍRA.
Fonte: Livro “PAZ E RENOVAÇÃO”, -
autores Espíritos Diversos, - Psicografia Francisco Cândido Xavier, - 3 ª.
edição, - Editora CEC, UBERABA, MG. – 1972.
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