PEDISTE.
Reunião pública de 28/11/1960 - Questão nº 291 Parágrafo 19º
Diante dos entes amados que brilham nas Esferas Superiores,
rogaste as oportunidades de trabalho que hoje te felicitam a senda.
Revisaste erros e acertos e, de alma confrangida no inventário das
próprias culpas, suplicaste o recomeço na experiência terrestre.
Pediste o berço dorido, a fim de que os obstáculos do reinício te assinalassem
os impositivos do reajuste, e achaste as provas da Infância, que te serviram de
ensinamento.
Pediste a carência dilatada, suscetível de arrancar-te a
descontrolada paixão pelo desperdício, e acordaste no lar infestado de lutas,
que te não deixa margem a fantasias.
Pediste recursos contra a vaidade que te petrificava os
sentimentos no orgulho, e detiveste a condição social torturada e difícil que
te obriga a entesourar obediência e conformação.
Pediste o reencontro com as vitimas e os cúmplices das tuas ações reprováveis,
de modo a resgatares clamorosos débitos contraídos, e recuperaste a
companhia
deles, na presença dos familiares problemas e dos companheiros enigmas que te
compelem às disciplinas do coração.
Pediste remédio contra as inclinações infelizes que muitas vezes
te situaram no desequilíbrio da emoção e da mente, e obtiveste a doença física
transitória, que, pouco a pouco, te infunde as alegrias da cura espiritual.
*
Estudantes na escola da Terra, todos pedimos aos instrutores da
vida as riquezas da educação.
Contudo, em pleno curso do necessário aperfeiçoamento,
choramingamos e reclamamos, à maneira de desertores inveterados.
Desconfia de todo amigo encarnado ou desencarnado que te alimente
a ilusão com vantagens e privilégios, facilidades e louvaminhas.
Professor menos responsável, que favorece capricho e cola, a
pretexto de amor, apenas consegue rebaixar o aprendiz e estragar a lição.
Livro: “SEARA DOS MÉDIUNS”, - Emmanuel, - Psicografado
por Francisco Cândido Xavier, - 12 ª edição, - Editora F E B, - Rio de Janeiro,
RJ, - Abril de 2000.
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