EVANGELHO SEGUNDO
O ESPIRITISMO.
CAPÍTULO XI.
AMAR O PRÓXIMO
COMO A SI MESMO.
DAÍ A CESAR O QUE É DE CESAR.
6. A questão proposta a Jesus era motivada pela
circunstância de que os judeus, abominando o tributo que os romanos lhes
impunham, haviam feito do pagamento desse tributo uma questão religiosa.
Numeroso partido se fundara contra o imposto. O pagamento deste constituía, pois,
entre eles, uma irritante questão de atualidade, sem o que nenhum senso teria a
pergunta feita a Jesus: “É-nos lícito pagar ou deixar de pagar a César o
tributo?” Havia nessa pergunta uma armadilha. Contavam os que a formularam
poder, conforme a resposta, excitar contra Ele a autoridade romana, ou os
judeus dissidentes; mas “Jesus, que lhes conhecia a malícia”, contornou a
dificuldade, dando-lhes uma lição de justiça, com o dizer que a cada um seja
dado o que lhe é devido. (Veja-se, na Introdução,o
artigo: Publicanos.)
Fonte: O
Evangelho Segundo o Espiritismo - Allan Kardec – Tradução Guillon Ribeiro – 131
a. Edição - Editora FEB – Rio de Janeiro, RJ – janeiro 2013.
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