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quarta-feira, 20 de dezembro de 2017

- APRENDENDO COM CHICO XAVIER. - N º. 221, - UMA VIDA COM AMOR XVI. - FAMA E HUMILDADE IV. - UBIRATAN MACHADO.


CHICO XAVIER POR ELE MESMO.

       UMA VIDA COM AMOR XVI.
                                   
          FAMA E HUMILDADE IV.                       

                                                   UBIRATAN MACHADO.

            Os livros foram se sucedendo. Poucos escritores brasileiros conseguiram vender tanto quanto Chico. Mas ele não ficava com um centavo. Os direitos autorais integrais eram destinados às obras assistenciais da Federação Espírita Brasileira e instituições de caridade.
            Durante a psicografia aconteciam fenômenos curiosos. Em julho de 1941, ao concluir a psicografia de Paulo e Estevão, romance de Emmanuel, Chico dizia “que os benfeitores espirituais me permitiram contemplar quadros do Mundo Espiritual”.
            O mesmo fenômeno se repetiria dois anos mais tarde, quando o médium psicografava Nosso Lar, atribuído ao espírito de André Luiz. O livro que conta a vida numa colônia de espíritos próxima à Terra, é um dos grandes Best-sellers de Chico.
            Pois bem, em agosto de 1943, quando estava psicografando Nosso Lar, conta Chico que, em companhia dos espíritos de Emmanuel e André Luiz, viajou até as regiões suburbanas do local descrito no livro. “Esse acontecimento se deu não por merecimento de minha parte, mas para que, em minha ignorância, eu não entravasse o trabalho de André Luiz por meu intermédio, de vez que eu estava sentindo muita perplexidade no início da psicografia do primeiro livro dele.”
            Entusiasmado com sua mediunidade, Chico Xavier decidiu estudar o fenômeno da psicografia em  si mesmo. O médium achava que poderia prestar uma cooperação valiosa aos estudiosos. Durante algum tempo, ficou matutando sobre o assunto. Um dia decidido a pôr as mãos à obra, resolveu consultar seu guia.
            “Perguntei a Emmanuel o que se passava. E ele me respondeu: “ se a laranjeira quisesse estudar pormenorizadamente o que se passa com ela, na produção de laranjas, com certeza não produziria fruto algum. Não queremos dizer, com isso, que o estudo para assuntos de classificação em mediunidade deva ser desprezado. Desejamos tão-só afirmar que, assim como as laranjeiras contam com o pomicultor e botânicos que as definem, assim também os médiuns contam com autoridades humanas que os analisam pelo tipo de serviço que oferecem. Para nós o que interessa agora é trabalhar’”.
            O médium aceitou o conselho. Pouco depois, veria asua psicografia discutida, estudada, esmiuçada num tribunal, fato inédito na justiça do mundo ocidental.
                                                           ***

            Fonte: - “CHICO XAVIER Por Ele Mesmo. – Autores Diversos, - 1 ª. Edição, - Editora Martin Claret Ltda, - São Paulo, SP, - Outubro de 1994.

                                   RHEDAM. (mzgcar@gmail.com)

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