Coronel
Albert de Rochas D’Aiglum
1837 - 1914
Eugène-Auguste-Albert
de Rochas D’Aiglun nasceu em Saint-Firmin, Alpes, França, em 20 de maio de
1837.
Entre os homens eminentes que buscam, pelo método
experimental, aprofundar o estudo das causas dos fenômenos psíquicos, um dos
mais dedicados foi o ilustre Rochas d'Aiglun (Eugene Auguste Albert, conde de)
pertencente a uma antiga família que possuía o feudo d'Aiglun, perto de Digne,
desde o meado do século XV até a época da revolução em 1789. Depois de ter feito
brilhantes estudos literários, no Liceu de Grenoble, começou a estudar Direito
para entrar na magistratura, como seu pai e seu avô; porém, não sendo o estudo
das leis suficiente para a sua atividade intelectual, ele passou a estudar
outras ciências.
Em 1836 obteve o prêmio de
honra de matemáticas especiais e, no ano seguinte, foi recebido na Escola
Politécnica de Paris. Em 1861 entrou para o exército na qualidade de tenente de
engenheiros; promovido a capitão por merecimento em 1864, tomou parte na guerra
de 1870-71, e foi nomeado comandante de batalhão em 1880. A fim de entregar-se
com maior liberdade aos trabalhos científicos a que era afeiçoado, deixou
prematuramente em 1889 o serviço militar ativo, e entrou para a Escola
Politécnica na qualidade de diretor civil, passando para a reserva com o posto
de tenente-coronel.
Os trabalhos militares e
científicos do coronel de Rochas são consideráveis; conhecendo a fundo tudo que
havia sido escrito sobre as ciências psíquicas, experimentador consumado,
contribuiu em larga escala para fazer a classificação do magnetismo entre as
ciências puramente físicas. Estudou a polaridade, contribuiu para a
classificação atual das fases do sonambulismo, observou metodicamente os
fenômenos espíritas, pesquisou a exteriorização da sensibilidade e mostrou o
mecanismo do desdobramento físico.
Membro de várias sociedades
sábias, oficial da Legião de Honra, da Instrução Pública, de São Salvador
(Grécia), e das Ordens da São Maurício e São Lázaro (Itália); comendador das
ordens de Sant'Ana (Rússia), do Mérito Militar (Espanha), de Medjidie
(Turquia), de Nicham (Túnis), do Dragão Verde (Anam), o coronel de Rochas foi
um dos sábios a quem o Espiritismo e o magnetismo contemporâneo mais devem.
Cientista nato e escritor de
raro brilhantismo legou para a posteridade obras importantes como: "A
Levitação", trabalho que não se subordina apenas ao título geral da obra,
posto que traz adicionalmente importante estudo sobre a Física da Magia,
apresentado em 1889 ao Congresso Espiritualista de Londres, a memória
intitulada "Os Limites da Física", apresentada no Congresso
Internacional da História das Ciências em 1900. Outras obras importantes foram:
"A Exteriorização da Sensibilidade", "A Exteriorização da
Motricidade"", Les Effuves Odiques, "Os Sentimentos, a Música e
o Gesto".
De Rochas era um adepto
convicto do pensamento que expressava o anseio de que o homem poderia e
deveria, pelo estudo e as investigações científicas, aproximar-se de Deus e
confiar na vida futura, substituindo assim a sua fé vacilante por uma crença
sólida e raciocinada. E foi alimentado por esse sonho que viveu e deu o melhor
de suas forças para a glória da verdade.
Albert de Rochas
desencarnou em Versailles, no dia 2 de setembro de 1914.
Fonte: OS GRANDES GIGANTES DA DOUTRINA ESPÍRITA. –
INTERNET.
RHEDAM. (mzgcar@gmail.com)
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