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sexta-feira, 14 de julho de 2017

- POEMAS ESPÍRITAS. - PARNASO DE ALÉM TÚMULO. - ALMA LIVRE. - CRUZ E SOUZA. (CHICO XAVIER.)



                            ALMA LIVRE.

Um soluço divino de alegria
Percorre a todo Espírito liberto
Das pesadas cadeias do deserto,
Desse mundo de sombra e de agonia.

A alma livre contempla o novo dia,
Longe das dores do passado incerto,
Mergulhada no esplêndido concerto
De outros mundos, que a luz acaricia!

Alma liberta, redimida e pura,
Vê a aurora depois da noite escura,
Numa visão mirífica, superna...

Penetra o mundo da imortalidade,
Entre canções de luz e liberdade,
Forçando as portas da Beleza Eterna.

Cruz e Souza

CATARINENSE. Funcionário público, encarnou em 1861 e desprendeu-se em 1898, no Estado de Minas. Poeta de emotividade delicada, soube, mercê de um simbolismo inconfundível, marcar sua individualidade literária. Sua vida foi toda dores.

            Fonte: PARNASO DE ALÉM - TÚMULO - AUTORES DIVERSOS. - Chico Xavier- Editora FEB. Rio de Janeiro RJ - 1935.

                                   RHEDAM. (mzgcar@gmail.com)

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