IMPORTÂNCIA DO DIALOGO.
Um dos maiores erros que alguns pais
adotivo cometem é o de esconder a verdade aos seus filhos. Fazem-no às vezes
por amor, já que os consideram totalmente como filhos; outros o fazem por medo
de perder a afeição e o carinho deles.
A instabilidade emocional e a falta
de valorização da afeição recebida no passado são fatores que, na maioria das
vezes, conduzem a esta insegurança. Logo, compete-nos, como pais, auxiliar os
filhos a superarem suas provas, evitando-lhes choques que prejudiquem seu
trabalho de recuperação espiritual.
É importante, desde cedo, não
esconder a verdade; mostrar-lhes que o amor não nasce de um processo
químico-físico do corpo e sim no coração das criaturas.
Allan Kardec elucida: “Não são os da
consanguinidade os verdadeiros laços de família e sim os de simpatia e da
comunhão de ideias”.
Quando os filhos adotivos crescem,
sabendo no lar um verdadeiro tesouro de sentimentos nobres e valores morais
elevados, sentem-se mais amados por entenderem que o são, não por terem nascido
de seus pais, mas sim frutos de afeição sincera e real, e passam a entender que
são filhos queridos do coração.
Revelar-lhes a verdade somente na
idade adulta é destruir-lhes todas alegrias vividas, é alterar-lhes a condição
de filhos queridos em órfãos asilados à guisa de pena e compaixão. Não devemos
traumatizá-los,livrando-os do risco de perderem a oportunidade de aprendizado
no hoje.
André Luiz esclarece-nos quanto a
este perigo: “Filhos adotivos, quando crescem ignorando a verdade, costumam
trazer enormes complicações, principalmente quando ouvem esclarecimentos de
outras pessoas”.
Identicamente ao que ocorre em
relação aos nossos filhos biológicos, buscar o diálogo franco sincero, com base
no respeito mútuo, sob a luz da orientação cristã de conduta. Pais que conservam
com os filhos fortalecem os laços afetivos, tornando a questão da adoção coisa
secundária.
Fonte: Livro “UM DESAFIO CHAMADO FAMÍLIA” - autor
JeomarZanelini Nazareth - 3 a. Edição - Minas Editora - Araguari, MG - 2000.
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