SEARA
DOS MÉDIUNS.
MEDIUNIDADE E
IMPERFEIÇÃO.
Reunião pública de 10/6/1960. - Questão nº 220
– Parágrafos 12º, 13º e 14º
Repara quantas vezes necessitas de perdão e de auxílio.
Erraste na oficina em que dignificas o próprio nome, mas não
vacilas em pedir novas oportunidades de serviço e de confiança.
Deves quantia importante e não podes pagar no momento certo;
contudo, não hesitas rogar o beneficio da moratória.
Sofres com as faltas do filho que a vida te confiou; no entanto,
esperas Regenerá-lo em novas experiências.
Amas profundamente alguém que o vicio ainda ensombra; entretanto,
não temes avalizar-lhe os compromissos de reajuste.
*
Encontrarás, porém, aqueles que não sofreram bastante para escusar
as deficiências alheias, habitualmente empoleirados nas altas janelas das
torres de marfim a que se acolhem para contar as feridas dos que passam na rua
da provação.
Exigem que os outros sejam modelos completos de heroísmo e
grandeza moral, mas não se dispõem a minorar-lhes o fardo de aflições que
transportam.
Acusam a Terra como sendo um presídio de chagas, mas comem-lhe o
pão, inicialmente elaborado no trato de lama que a enxada disciplinou.
Julgam encontrar em cada Irmão do caminho um criminoso potencial; contudo,
não examinam a si mesmos a fim de ver até que ponto hão sido resistentes às
tentações.
*
Se tens a consciência desperta, perante as necessidades da própria
alma, entenderás facilmente que a mediunidade é recurso de trabalho como
qualquer outro que se destine à edificação.
Por enquanto, no mundo, não há médiuns perfeitos como não existem criaturas
humanas perfeitas.
Cada instrumento medianímico, tanto quanto cada pessoa terrestre,
carrega consigo determinadas provas e problemas determinados.
A mediunidade é ensejo de serviço e aprimoramento, resgate e
solução.
Livro: “SEARA DOS MÉDIUNS”, - Emmanuel, - Psicografado
por Francisco Cândido Xavier, - 12 ª edição, - Editora F E B, - Rio de Janeiro,
RJ, - Abril de 2000.
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