SEGUNDA
PARTE.
CAPÍTULO VII.
BICORPORIEDADE E
TRANSFIGURAÇÃO.
124. Concebe-se que o corpo
possa tomar outra aparência de dimensão igual ou maior do que a que lhe é
própria.
Como, porém, lhe será possível tomar uma de dimensão menor, a de
uma criança, conforme acabamos de dizer?
Neste caso, não será de prever que o corpo real ultrapasse os
limites do corpo aparente?
Por isso mesmo que tal se pode dar, não dizemos que o fato se
tenha produzido. Apenas, reportando-nos à teoria do peso específico, quisemos
fazer sentir que o peso aparente houvera podido diminuir. Quanto ao fenômeno em
si, não afirmamos nem a sua possibilidade, nem a sua impossibilidade.
Dado, entretanto, que ocorra, a circunstância de se lhe não
oferecer uma solução satisfatória de nenhum modo o infiormaria. Importa se não
esqueça que nos achamos nos primórdios da ciência e que ela está longe de haver
dito a última palavra sobre esse ponto, como sobre muitos outros. Aliás, as
partes excedentes poderiam ser perfeitamente tornadas invisíveis.
A teoria do fenômeno da invisibilidade ressalta muito naturalmente
das explicações precedentes e das que foram ministradas a respeito do fenômeno
dos transportes, nos 96 e seguintes.
Fonte, “Livro dos Médiuns“, Allan Kardec, da 18º. edição, abril de 1991, do
Instituto de Difusão Espírita de Araras, SP.
Nenhum comentário:
Postar um comentário