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quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

- PRECES ESPÍRITAS. - O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO. - CAPÍTULO XXVIII. - COLETÂNEA DE PRECES ESPÍRITAS. - PREFÁCIO. - ALLAN KARDEC.



  O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO.
  
                                 CAPÍTULO XXVIII.

          COLETÂNEA DE PRECES ESPÍRITAS.

I – Preces gerais

Oração dominical – PAI NOSSO.

2. Prefácio.
Os Espíritos recomendaram que, encabeçando esta coletânea, puséssemos a Oração dominical, não somente como prece, mas também como símbolo. De todas as preces, é a que eles colocam em primeiro lugar, seja porque procede do próprio Jesus (Mateus, 6:9 a 13), seja porque pode suprir a todas, conforme os pensamentos que se lhe conjuguem; é o mais perfeito modelo de concisão, verdadeira obra-prima de sublimidade na simplicidade. Com efeito, sob a mais singela forma, ela resume todos os deveres do homem para com Deus, para consigo mesmo e para com o próximo. Encerra uma profissão de fé, um ato de adoração e de submissão; o pedido das coisas necessárias à vida e o princípio da caridade.
Quem a diga, em intenção de alguém, pede para este o que pediria para si.
Contudo, em virtude mesmo da sua brevidade, o sentido profundo que encerram as poucas palavras de que ela se compõe escapa à maioria das pessoas. Daí vem o dizerem-na, geralmente, sem que os pensamentos se detenham sobre as aplicações de cada uma de suas partes. Dizem-na como uma fórmula cuja eficácia se ache condicionada ao número de vezes que seja repetida. Ora, quase sempre esse é um dos números cabalísticos: três, sete ou nove, tomados à antiga crença supersticiosa na virtude dos números e de uso nas operações da magia.
Para preencher o que de vago a concisão desta prece deixa na mente, a cada uma de suas proposições aditamos, aconselhado pelos Espíritos e com a assistência deles, um comentário que lhes desenvolve o sentido e mostra as aplicações. Conforme, pois, as circunstâncias e o tempo de que disponha, poderá, aquele que ore, dizer a Oração dominical, ou na sua forma simples, ou na desenvolvida.

Fonte: O Evangelho Segundo o Espiritismo -  Capítulo XXVIII. -Allan Kardec 3a. Edição - Editora Petit - São Paulo, SP - 2000.

                                   RHEDAM. (mzgcar@gmail.com)

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