EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO.
CAPÍTULO VII.
Bem-aventurados
os pobres de espírito
Instruções
dos Espíritos
Missão
do homem inteligente na Terra.
Ferdinando, Espírito Protetor
– Bordeaux, 1862.
13.
Não vos ensoberbeis do que sabeis, porquanto esse saber tem limites muito
estreitos no mundo em que habitais. Suponhamos sejais sumidades em inteligência
neste planeta: nenhum direito tendes de envaidecer-vos. Se Deus, em seus
desígnios, vos fez nascer num meio onde pudestes desenvolver a vossa
inteligência, é que quer que a utilizeis para o bem de todos; é uma missão que
vos dá, pondo-vos nas mãos o instrumento com que podeis desenvolver, por vossa
vez, as inteligências retardatárias e conduzi-las a Ele. A natureza do
instrumento não está a indicar a que utilização deve prestar-se? A enxada que o
jardineiro entrega a seu ajudante não mostra a este último que lhe cumpre cavar
a terra? Que diríeis, se esse ajudante, em vez de trabalhar, erguesse a enxada
para ferir o seu patrão? Diríeis que é horrível e que ele merece expulso. Pois
bem: não se dá o mesmo com aquele que se serve da sua inteligência para
destruir a ideia de Deus e da Providência
Fonte: O
Evangelho Segundo o Espiritismo - Allan Kardec – Tradução Guillon Ribeiro – 131
a. Edição - Editora FEB – Rio de Janeiro, RJ – janeiro 2013.
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