EVANGELHO NO LAR.
MISERICÓRDIA
PARA DESPERTAR OS VIOLENTOS.
PARA CRIANÇAS DE 8 A 80 ANOS.
Do Espírito Meimei.
- Psicografado pela médium Miltes
Carvalho Bonna.
“Habituai-vos a não julgar aquilo que não podeis compreender (...)”. (O EVANGELHO SEGUNDO O
ESPIRITISMO, Cap. 5, Item n º. 22)
A aflição pode ter origens diversas.
Nem todas são ocasionadas pelas provas escolhidas pelo espírito. A maior parte
das aflições é voluntária e resulta da insensatez, da cobiça, do orgulho, da
inveja, do ciúme e da maledicência.
Esse estado de alma revela a
distância entre o homem e a mensagem de Jesus.
Inúmeras vezes, pessoas
desequilibradas penetram em campo de vibrações doentias, conquistando
sofrimentos que poderiam ser evitados. Sentem, não raro a falta de proteção
divina, porque o seu íntimo permanece cheio de angústia.
As atribulações merecedoras de
consolo são aquelas em que o aflito se reconhece devedor e se propõe a uma
retomada de posição, eliminando os fatores que as desencadearam. Ele buscará,
então, o conhecimento das verdades evangélicas e removerá de si as arestas da
imperfeição, motivo das angústias, melancolias e remorsos tardios.
Diante dos infortúnios que atingem a
sociedade no campo da violência, almas evangelizadas julgam, precipitadamente,
situações que escapam às suas condições de análise.
Com referência aos criminosos que
destroem lares, levando o desespero e a morte a homens e responsáveis, o
julgamento frio da condenação é colocado em primeiro plano. Sempre se conclui:
a morte para o infrator seria o caminho mais justo. Esse aspecto necessita
passar pelo crivo da razão e da fé raciocinada.
“Se fosse um homem de bem, teria
morrido” é o refrão popular.
A misericórdia divina serve-se de
todas as formas possíveis para poupar ao espírito infrator prematuro ao plano
espiritual. Na encarnação terrena terá ele meios de se redimir num despertar,
mesmo tardio. Somente em situações em que se esgotaram todas as oportunidades,
a lei sábia de deus interfere em retiradas compulsórias, já que a alma está
servindo de elemento hostil.
Quem sofre como vítima termina um
resgate de dores e expiações, despertando no mundo maior na condição de
espírito completista de uma fase encarnatória, principalmente se as más
condições morais do algoz o levarem à misericórdia e ao perdão.
Fonte: Livro Evangelho no Lar, -
autor espiritual Meimei, - Psicografia de Miltes Carvalho Bonna, - 1ª. edição –
editora PETIT, - São Paulo, SP. – Verão de 2009.
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