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terça-feira, 3 de novembro de 2015

- ESCLARECENDO AS DÚVIDAS DOS JOVENS! - EVOLUÇÃO DO HOMEM! - REVISTA INFORMAÇÃO.

ESCLARECENDO AS DÚVIDAS DOS JOVENS!

                           EVOLUÇÃO DO HOMEM!

            “Pelo pouco que assimilei até hoje da doutrina Espírita, que abracei com muito carinho, tenho entendido que nós, ao passarmos pelos reinos mineral, vegetal, animal e hominal, conservamos nossa individualidade, ou seja o meu “eu” já foi pedra, planta, animal e hoje homem (mulher), mas sempre manteve a minha individualidade ou personalidade que, desde a pedrinha que fui, eu era a Terezinha que sou hoje, só que de uma forma rudimentar, estando eu agora em um estado ainda muito imperfeito, mas sempre individual e nunca coletivo e evoluindo sempre, ainda que vagarosamente. Meu entendimento é Correto?”

            No livro “Parnaso de além Túmulo” encontramos um soneto do espírito Augusto dos Anjos, afirmando: “Nós já fomos os germes doutras eras./Enjaulados no cárcere das lutas;/Viemos do princípio das moneras,/Buscando as perfeições absolutas.” Esta construção poética, bem engendrada pelo autor, retrata, em linhas gerais, a visão evolucionista que o Espiritismo nos proporciona, mostrando que tudo se encadeia no Universo, numa constante transformação. Entretanto, Terezinha, a questão não nos parece tão simples como você coloca. Pelo contrário, o processo da evolução é muito complexo. Charles Darwin (1809-1882) – o criador do Evolucionismo, que propõem uma teoria para explicar a evolução biológica dos seres vivos – esta longe de esgotar a sua própria teoria, que segue seu desenvolvimento hoje.  Quanto mais complexa não será a teoria que possa tentar resolver  a questão do espírito! Portanto, o nosso entendimento a respeito do assunto ainda é precário, mas podemos afirmar que a sua explicação é improvável. Tudo leva a crer que a individualidade do espírito foi se configurando através de um longo processo evolutivo.

Pergunta elaborada por: Terezinha Aparecida de Moraes. – Atibaia . SP.

Fonte: Revista Informação - Ano XV -Nº. 181. - Dezembro de 1991.


                        RHEDAM. (mzgcar@gmail.com)

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