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domingo, 2 de agosto de 2015

- ESTUDANDO O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO. - CAPÍTULO VI. - O CRISTO CONSOLADOR. - O CONSOLADOR PROMETIDO. - ALLAN KARDEC.

 O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO.

                          CAPÍTULO VI.

                O CRISTO CONSOLADOR.

                O CONSOLADOR PROMETIDO.

3.                  Se me amais, guardai os meus mandamentos. E eu rogarei a meu Pai, e Ele vos dará outro Consolador, para que fique eternamente convosco, o Espírito de Verdade, a quem o mundo não pode receber, porque não o vê, nem o conhece. Mas vós o conhecereis, porque ele ficará convosco e estará em vós. Mas o consolador, que é o Espírito Santo, a quem o meu Pai enviará em meu nome, vos ensinará todas as coisas e vos fará lembrar de tudo que vos tenho dito. (João, 14:15 a 17 e 26)
4.                  Jesus promete outro consolador: é o Espírito de Verdade, que o mundo ainda não conhece, por não estar pronto para entendê-Lo, que o Pai enviará para ensinar todas as coisas e para fazer lembrar o que o Cristo disse: Se o Espírito de Verdade deve vir mais tarde ensinar todas as coisas, é porque o Cristo não disse tudo, é porque o que disse foi esquecido ou mal entendido.
O Espiritismo vem, no tempo previsto, realizar a promessa do Cristo, e o Espírito de Verdade preside ao seu estabelecimento; chama os homens à observação dessa lei; ensina todas as coisas ao fazer entender o que o cristo disse apenas por parábolas. O Cristo disse: que ouçam os que tem ouvido para ouvir. O Espiritismo vem abrir os olhos e os ouvidos, pois fala de forma direta e objetiva. Ele ergue o véu deixado propositadamente em alguns mistérios. Vem, enfim, trazer uma consolação suprema aos deserdados da Terra e a todos os que sofrem, dando uma causa justa e um objetivo útil para todas as dores.
            O Cristo disse: Bem-aventurados os aflitos, pois serão consolados; mas como se achar feliz por sofrer, se não se sabe por que se sofre? O Espiritismo mostra a causa nas existências anteriores e na destinação da Terra, onde o home sofre as conseqüências do seu passado.
            Ele mostra o objetivo, no qual os sofrimentos são como crises salutares que leva à cura, e é a purificação que garante a felicidade nas existências futuras. O homem compreende que mereceu o sofrimento e o acha justo. Sabe que esse sofrimento ajuda no seu adiantamento, aceita-o sem lamentações, como o trabalhador aceita a sua tarefa que lhe garante o salário. O Espiritismo lhe dá uma fé inabalável no futuro. A dúvida cruel não mais influencia sua alma. Fazendo-o ver as coisas do alto, a importância das contrariedades da vida terrena se perde no vasto e esplêndido horizonte que ele engloba, e a esperança da felicidade que o espera lhe dá paciência, a resignação e a coragem de ir até o fim do caminho.
            Assim, o Espiritismo realiza o que Jesus disse sobre o Consolador prometido: o conhecimento das coisas, que faz com que o homem saiba de onde vem, para onde vai e porque está na Terra; lembrança dos verdadeiros princípios da Lei de Deus e a consolação pela fé e pela esperança.

         Fonte: O Evangelho Segundo o Espiritismo - Allan Kardec - 3a. Edição - Editora Petit - São Paulo, SP - 2000.


                                   RHEDAM.(mzgcar@gmail.com)

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