Mensagens do Mês
de Junho Dia: 11
“Se ouvimos alguma frase imperfeitamente burilada na
voz da pessoa amiga, apreciemos a intenção e o sentimento, na elevação em que
se articula, sem anotar-lhe o desalinho gramatical”.
André
Luiz.
EM TORNO DA CARIDADE.
Não olvides que a caridade, é o coração no teu gesto.
Espalharás o ouro a mancheias, entretanto, se não sabes
emoldurar de carinho a tua manifestação de bondade, as moedas de tua bolsa
serão, muitas vezes, escárinio e humilhação, sobre a dor infortunados.
Ensinarás a verdade, com segurança, contudo, se a tua
palavra não estiver temperada com a brandura da paciência, quase sempre, o teu
verbo, apesar de nobre e culto, não passará de azorrague no ambiente ferido de
teus irmãos.
Recorda que a Providência Infinita nos estende o socorro
do Céu de mil modos, em cada instante do dia, e descerrando tua alma à Grande
Compreensão, não admitas que a sombra te alivie o culto de gentileza.
Muitos dão, mas raros sabem dar.
O pão, misturado de reprimendas, amarga mais que o fel e
a lição, que se ajusta a críticas e reproches, pode ser comparada à tela
preciosa que a ironia apedreja.
A beneficência não se levanta por bandeira de
superfície..
Vale mais a tua frase, vazada em solidariedade e
entendimento, para o companheiro que jaz sob o gelo do desânimo, que todos os
tesouros amoedados da Terra.
Vale mais teu braço amigo ao irmão caído no precipício do
sofrimento, que a mais ampla biblioteca do mundo em cintilações verbalistas na
tua a boca.
Lembra-te de que só o amor pode curar as chagas da
penúria e da ignorância e aprende a doá-lo aos que te receiam, nas maneiras em
que te exprimes, porque a caridade não é uma voz que fala, mas um poder que
irradia.
Abraça a fé que te enobrece a existência e segue valioso
roteiro que as suas revelações te traçam à luta, mas não te esqueças de içar o
coração, na marcha cotidiana, para que a tua vida seja, realmente, um poema de
luz e fraternidade, consoante a lição do poema de luz e fraternidade, consoante
a lição do Mestre Divino que, ainda mesmo na cruz, foi o amor generoso e
triunfante, atravessando o vale escuro da morte, para convertê-la em eterna
ressurreição.
Emmanuel.
Fonte:
Livro – CARIDADE – Espíritos Diversos. – Francisco Cândido Xavier. – 2 ª.
edição. – Editora: Instituto de Difusão Espírita. – Araras, SP. – abril de
1980.
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