O LIVRO DOS MÉDIUNS.
SEGUNDA PARTE.
CAPÍTULO VI.
ENSAIO TEÓRICO SOBRE AS APARIÇÕES.
103. Dissemos que a aparição tem qualquer coisa de vaporosa, em certos casos, poder-se ia compará-la à imagem refletida num espelho sem aço e que, malgrado sua nitidez, não impede de se ver através dela os objetos que estão por detrás. A miúdo é assim que se distinguem os médiuns videntes; vêem-nas, virem, entrarem em um apartamento ou dele saírem, circular entre a multidão dos vivos, tendo ares de, pelo menos para Espíritos vulgares, tornar parte ativa em tudo o que faz ao seu derredor e se interessar por tudo e escutar o que se diz. Comumente, se as vê se aproximarem de uma pessoa, lhe soprarem idéias, a influenciarem, consolá-la se são boas, escarnecendo-as se são malignas, mostrando-se tristes ou contentes do resultado que obtêm; em uma palavra, são o forro do mundo corporal. Tal é esse mundo oculto que nos rodeia, no meio do qual vivemos sem desconfiarmos mais no meio de miríades do mundo microscópico. O microscópio nos revelou o mundo dos infinitamente pequenos que não supúnhamos; o Espiritismo, com a ajuda dos médiuns videntes, nos revelou o mundo dos Espíritos, que é também uma das forças ativas da Natureza. Com a ajuda dos Médiuns videntes, nos revelou o mundo dos Espiritismo, com a ajuda dos médiuns videntes, podemos estudar o mundo invisível, iniciar-nos em seus hábitos, como um povo de cegos poderia estudar o mundo visível com a ajuda de alguns homens que gozassem da visão. (Ver adiante no capítulo dos médiuns, o artigo concernente aos médiuns videntes.
Fonte, “Livro dos Médiuns“, Allan Kardec, da 18º. edição, abril de 1991, do Instituto de Difusão Espírita de Araras, SP.
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