PAIS ESPÍRITAS E A ORIENTAÇÃO EVANGÉLICA.
Somente o espiritismo, mostrando a
realidade do nosso mundo íntimo, descortina o roteiro seguro de entendimento
acerca de nossos dramas morais.
Devemos preparar os nossos filhos
para enfrentar a própria sexualidade. Enquanto o mundo prega libertinagem do
prazer, o Espiritismo nos ensina a
liberdade de disciplina; enquanto os homens buscam as paixões devastadoras, o
Espiritismo descerra-nos a afetividade equilibrada; enquanto a Terra ilude os
homens, O espiritismo os chama à realidade evolutiva.
A grande arma de que os pais dispõem
para o trabalho junto aos filhos nesta experiência chama-se EDUCAÇÃO.
Não devemos ter a ilusão de que no
esforço educativo estaremos santificando nossos rebentos de um momento para
outro. Nossos filhos homossexuais continuarão tendo seu mundo íntimo
particular. Eles terão suas preferências sexuais e cada um reagirá de uma
maneira às orientações recebidas – uns mais equilibrados, outros mais rebeldes.
Mesmo para aqueles que se mostrarem mais endurecidos e rebeldes, as sementes
plantadas pelos pais em seus corações terão maravilhosa serventia. Eles
errarão, só que mais conscientes. O despertar será mais cedo. E, acima de tudo,
o amor e a compreensão dos pais lhes será luz bendita a mostrar o caminho do
bem, antecipando-lhes a decisão de abraçarem a verdade e vencerem a si mesmos.
Emmanuel, no livro “Vida e Sexo na
lição nº. 21” reforça importância da educação: “Observadas as tendências
homossexuais dos companheiros reencarnados nessa faixa de prova ou de
experiência, é forçoso se lhes dê o amparo educativo adequado, tanto quanto se
administra instrução à maioria heterossexual”.
E Walter Barcelos complementa: “A
educação sexual da criança, em primeiro lugar, deverá construir uma tarefa a
ser cumprida amorosamente pelos pais”.
Educá-los não será mudar-lhes as
tendências no campo sexual-afetivo; será ensiná-los a se comportarem dignamente
na posição em que a reencarnação os situou, usando o enorme manancial de
energia e conhecimentos que trazem, rumo às construções elevadas do espírito,
renunciando à transitoriedade do mundo para a conquista de valores imperecíveis
do espírito.
Devemos esclarecê-los em clima
constante de amor, carinho e diálogo sincero, confiança recíproca em vibrações
de compreensão, para que não percamos a oportunidade de melhor assisti-los
nesta passagem de aprendizado espiritual.
Faz-se mister nosso devotamento como
pais, incentivando-os a conhecerem a si mesmos; mostrando-lhes noções de
religiosidade; estimulando-os no respeito aos sentimentos do próximo;
construindo-se-lhes o EQUILÍBRIO e fazendo-os entender que o espírito
prossegue, e, quando conseguirem obter a vitória espiritual em suas lutas,
estarão conquistando maior resistência e sublimando os sentimentos rumo à
verdadeira afetividade, pura e cristalina no manancial do amor.
Somente com este maravilhoso código
da leis morais, que é o Evangelho, conseguiremos iluminar, disciplinar e
retificar nossos hábitos na esfera da ação.
Encerramos com a bela asserção de
Santo Agostinho aos pais:”Os vossos cuidados e a educação que lhes dareis
auxiliarão o seu aperfeiçoamento e o seu bem-estar futuro”.
Fonte: Livro “UM DESAFIO CHAMADO FAMÍLIA” - autor Joamar
Zanelini Nazareth - 3 a. Edição - Minas Editora - Araguari, MG - 2000.
RHEDAM. (mzgcar@gmail.com)
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