Mensagens do Mês de Fevereiro Dia: 09
“Cultive o hábito da oração. A prece é luz na defesa
do corpo e da alma”.
André Luiz.
AVANCEMOS
ALÉM.
“Pelo
que, deixando os rudimentos da doutrina do Cristo, prossigamos até a perfeição,
não lançando de novo o fundamento do arrependimento de obras mortas.” – Paulo.
(HEBREUS, 6:1.)
Aceitar o poder de Jesus, guardar certeza da própria
ressurreição além da morte, reconfortar-se ante os benefícios da crença,
constituem fase rudimentar no aprendizado do Evangelho.
Praticar as lições recebidas, afeiçoando a elas nossas
experiências pessoais de cada dia, representa o curso vivo e santificante.
O aluno que não se retira dos exercícios no alfabeto
nunca penetra o luminoso domínio mental dos grandes mestres.
Não basta situar nossa alma no pórtico do templo e aí
dobrar os joelhos reverentemente; é imprescindível regressar aos caminhos
vulgares e concretizar, em nós mesmos, os princípios da fé redentora, sublimando
a vida comum.
Que dizer do operário que somente visitasse a porta de
sua oficina, levando-lhe a grandeza, sem, contudo, dedicar-se ao trabalho que
ela reclama? Que dizer do navio admiravelmente equipado, que vivesse
indefinidamente na praia sem navegar?
Existem milhares de crentes da Boa Nova nessa
lastimável posição de estacionamento. São quase sempre pessoas corretas em
todos os rudimentos da Doutrina do Cristo. Crêem, adoram e consolam-se,
irrepreensivelmente; todavia, não marcham para diante, no sentido de se
tornarem mais sabias e mais nobres. Não sabem agir, nem lutar e nem sofrer, em
se vendo sozinhas, sob o ponto de vista humano.
Precavendo-se contra semelhantes males, afirmou Paulo,
com profundo acerto: - “Deixando os rudimentos da doutrina de Jesus,
prossigamos até a perfeição, abstendo-nos de repetir muitos arrependimentos,
porque então não passaremos de autores de obras mortas.”
Evitemos, assim, a posição do aluno que estuda... e
que jamais se harmozina com a lição, recordando também que se o arrependimento
é útil, de quando em quando, o arrepender-se a toda hora é sinal de teimosia e
viciação.
Fonte: Livro “FONTE VIVA” - EMMANUEL. Francisco C.
Xavier. - 10a. Edição - Editora FEB. - Rio de Janeiro, R - 1982.
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