Mensagens do Mês de Fevereiro Dia: 03
“Observe as reações que a sua presença provoca no seu
semelhante e pacifique aqueles com quem convive, não só pela palavra, mas até
mesmo pela aparência e pelas atitudes, pois com a simples aproximação
funcionamos como tranquilizadores ou excitantes de quem nos cerca, aliviando ou
agravando os seus padecimentos físicos e morais...”
André
Luiz.
PAI
NOSSO.
“Pai nosso...” – Jesus. (MATEUS,
6:9.)
A grandeza da prece dominical nunca será devidamente
compreendida por nós que lhe recebemos as lições divinas.
Cada palavra, dentro dela, tem a fulguração de sublime
luz.
De início, o Mestre Divino lança-lhe os fundamentos em
Deus, ensinando que o Supremo Doador da Vida deve construir, para nós todos, o
princípio e a finalidade de nossas
tarefas.
É necessário começar e continuar em Deus, associando
nossos impulsos ao plano divino, a fim de que o nosso trabalho não se perca no
movimento ruinoso ou inútil.
O Espírito Universal do Pai há de presidir-nos o mais
humilde esforço, na ação de pensar e falar, ensinar e fazer.
Em seguida, com um simples pronome possessivo, o
Mestre exalta a comunidade.
Depois de Deus, a humanidade será o tema fundamental
de nossas vidas.
Compreenderemos as necessidades e as aflições, os
males e as lutas de todos os que nos cercam ou estaremos segregados no egoísmo primitivista.
Todos os triunfos e fracassos que iluminam e
obscurecem a Terra pertencem-nos, de algum modo.
Os soluços de um hemisfério repercutem no outro.
A dor do vizinho é uma advertência para a nossa casa.
O erro de um irmão, examinado nos fundamento, é
igualmente nosso, porque somos componentes imperfeitos de uma sociedade menos
perfeita, gerando causas perigosas e, por isso, tragédias e falhas dos outros
afetam-nos por dentro.
Quando entendemos semelhante realidade, o “império do
eu” passa a incorporar-se por célula bendita à vida santificante.
Sem amor a Deus
e à Humanidade, não estamos suficientemente seguros na oração.
Pai nosso... – disse Jesus para começar.
Pai do Universo... – Nosso mundo...
Sem nos associarmos aos propósitos do Pai, na pequenina
tarefa que nos foi permitido executar, nossa prece será, muitas vezes, simples
repetição do “eu quero”, invariavelmente cheio de desejos, mas quase sempre
vazio de sensatez e de amor.
Fonte: Livro “FONTE VIVA” - EMMANUEL. Francisco C.
Xavier. - 10a. Edição - Editora FEB. - Rio de Janeiro, R - 1982.
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