FIDELIDADE À DOUTRINA.
Amigos em Jesus, meu abraço a todos como saudação fraternal e saudosa!
Após período ainda não finalizado de recuperação física aqui no mundo espiritual (considero minha vida aí todo um longo período de recuperação moral), venho trazer a palavra alegre daquele coração que, jubiloso, agradece a Jesus, na Casa de Ismael, a bênção do retorno ao trabalho redentor.
É ele ainda um recomeço, mas aí como aqui o tempo é curto e escassos trabalhadores; aqueles sinceros, que se aproximam desta Casa e do trabalho que ela significa, com vontade de anular-se em suas personalidades para que o serviço da Caridade verdadeiramente renda e progrida. Há tanto a ser feito, a obra de evangelização ainda pode ser considerada como apenas iniciada, que todos os que amam esta Doutrina Cristã, com aquele sentimento semelhante ao do náufrago a quem é lançada a salvação, não podem declarar-se cansados ou desanimados.
Animados sejamos da certeza de que o Senhor dará ao servidor as energias que precisa, suprindo-lhe as carências de toda a sorte. Pede-lhe apenas firmeza de propósitos, fidelidade à Doutrina, seu estudo e a prática cotidiana da moral evangélica, cuja vivência será a realidade o único marco de distinção entre os espíritas-cristãos e os demais companheiros de lutas.
Precisamos todos uns dos outros, e todos, inegavelmente todos, precisamos do Evangelho como guia de nossas práticas e atividades dentro da Seara. Nele encontraremos, chorando e sofrendo, mas persistindo sempre na decisão realizada, a superar o mundo de erros, paixões e crimes que vivências criminosas geraram para todos nós.
Feliz em poder estar com todos nesta Casa que sempre nos abrigou e auxiliou, humildemente peço as bênçãos do senhor para os corações queridos que, sob os apupos do mundo - até mesmo o espírita -, se dedicam a manter inabalável o lema ismaelino que lhe ensina o pórtico.
A irmã e amiga
Yvonne.
(Mensagem ditada psicograficamente à médium Tânia de Souza Lopes em sessão mediúnica da Federação Espírita Brasileira, no Rio de Janeiro, RJ, em 22/03/1984.)
Fonte: Revista o Reformador. No. 1.864 - Julho de 1984- Editora FEB - Rio de Janeiro, RJ.
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