VIDA
E OBRA DE BEZERRA DE MENEZES.
38 º. Parte. – Bezerra
de Menezes deu, de acordo com as instruções que recebera do Espaço, a feição
evangélica ao Espiritismo, e é graças a essa feição qe a nossa querida Doutrina
tanto tem avançado em terras do Cruzeiro do Sul.
Mas, devemos ressaltar, ele não só deu essa feição
evangélica, senão também, até o instante derradeiro de sua permanência na
Terra, soube, de maneira invulgar, exemplificar o que pregava! E como
exemplificava!
Houve quem o censurasse pelo fato de só encarar o
Espiritismo pelo lado religioso.
Respondendo de maneira cabal e inteligentemente, em
artigo publicado em O Paiz, alinhou as superiores razões que o levavam a assim
se orientar, afirmando que com esse seu proceder conseguia, além de convencer
os crentes, e chamar os descrentes de boa fé. Que ele pouco se referias as
questões científicas, que são o alimento intelectual dos espíritos, mas que, no
entanto, dava o alimento moral, e entre o intelectual e o moral, ninguém negará
a superioridade deste sobre aquele, como meio de progresso humano para o
destino da Humanidade.
E Bezerra, após interessantes considerações, dizia haver
enveredado pelo caminho condenado por seu amigo, por força de um arrastamento
de disposições inatas de seu Espírito, finalizando o artigo com estas palavras:
“Não podemos saber, mas acreditamos piamente que agimos assim, em virtude de
compromisso que tomamos quando para aqui viemos.
“Que o nosso bom amigo não perturbe o cumprimento de uma
obrigação que contraímos com o senhor”.
O certo é que os seus estudos filosóficos, feito durante
seis anos consecutivos, todos os domingos, pelas colunas de O Paiz, eram lidos
com atenção, não apenas pelos adeptos e simpatizantes do Espiritismo, mas
também pelo clero em geral, pelos católicos, enfim, por homens de cultura e
pessoas de mediana instrução.
Fonte: - Livro “VIDA E OBRA DE BEZERRA DE MENEZES” - SILVIO BRITO SOARES – 4 ª. Edição – Editora
FEB. – Rio de Janeiro, RJ. – Agosto de 1978.
RHEDAM. (rhedam@gmail.com)
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