NUM BAR.
Costumeiramente, há 10 anos, víamos
o Chico, acompanhado por amigos, tomar café em bares da cidade e aí, como em
qualquer lugar, onde vinha a encontrar-se, surgiam as mais educativas conversas
com ele.
Relativamente ao caso, contou-nos a
prezada amiga Francisca Martins de Oliveira, da cidade de Araxá:
- A primeira vez que me encontrei
com o Chico foi aqui em minha terra. Eu ia por uma rua, quando, de repente, o
avistei em companhia do Dr. Waldo Vieira. Felicíssima, dirigi-me ao encontro
deles, abraçando-os afetuosamente, no que fui correspondida. Conversando com
eles, seguíamos adiante, quando o Chico, segurando meu braço, procurou-me
conduzir-me para um bar.
- Chica, vamos tomar um cafezinho...
Pensei então: “mas logo num bar?! O
ambiente ali deve ser péssimo.” E, na certeza de que poderia conduzi-lo a outro
lugar, eu lhe redargüi:
- Chico, vamos para minha casa. Fica
perto daqui. Lá estaremos mais á vontade.
Mas, bem-humorado, ele respondeu-me
com sua cativante bondade:
- Chica, quando o espírita entra num
bar, ele vira lar!...
E sabe você, Cezar, que ali
observei, admirada, com que carinho e respeito ele tratou aqueles que nos
atenderam? Para mim, aquilo foi uma valiosa lição... Com o Chico, aprendi que
em todos os lugares a que formos, poderemos ver ali as coisas de Deus.
Fonte: Livro “ENCONTROS COM CHICO XAVIER” - autor
CESAR CARNEIRO DE SOUZA – 1 a. Edição. - UBERABA, MG. - 1986.
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