EVANGELHO
SEGUNDO O ESPIRITISMO.
CAPÍTULO III.
HÁ MUITAS MORADAS NA CASA DE MEU PAI.
DESTINAÇÃO
DA TERRA.
INSTRUÇÕES
DOS ESPÍRITOS.
MUNDOS INFERIORES E MUNDOS SUPERIORES.
Resumo
do ensinamento de todos os Espíritos superiores.
9. Nos mundos que atingiram um grau
superior de evolução, as condições da vida moral e material são totalmente
diferentes da Terra. A forma do corpo, como em todos os lugares,é a forma
humana, mas embelezada, aperfeiçoada e, sobretudo, purificada. O corpo na tem
de materialidade terrena e, por essa razão, não esta nem sujeito as
necessidades, nem as doenças, nem às transformações decorrentes de predominância
da matéria. Os sentidos, estando mais apurados, têm percepções que grosseria do
organismo do homem na Terra impede de ter. a leveza específica dos corpos torna
a locomoção mais rápida e fácil. Ao invés de se arrastarem sobre o solo,
deslizam, por assim dizer, sobre a superfície, ou planam na atmosfera sem outro
esforço a não ser o da vontade, à maneira das representações dos anjos ou dos
manes nos Campos Elíseos. Os homens conservam por sua vontade os traços de suas
existências passadas e aparecem a seus amigos do mesmo modo como esses os
conheceram, porém iluminados por uma luz divina, transformados pelos sentimentos interiores,
que são sempre elevados. No lugar de rostos pálidos, abatidos pelos sofrimentos
e as paixões, a inteligência e a vida se irradiam aquele brilho que os pintores
traduziam pela auréola dos santos.
Pouca resistência que a matéria oferece aos Espíritos
já muito avançados torna rápido o desenvolvimento dos corpos e é curta ou quase
nula a infância. A vida, sem as preocupações e angústias, é proporcionalmente
muito mais longa que na Terra. Em princípio, o tempo de vida é proporcional ao
grau de adiantamento dos mundos. A morte não tem nada dos horrores da
decomposição e, longe de causar pavor, é considerada uma transformação feliz,
pois a dúvida sobre o futuro, lá, não existe. Durante a vida, a alma, não
estando encerrada em uma matéria compacta, irradia e goza de uma lucidez que a
deixa em um estado quase de permanente liberdade, permitindo a livre
transmissão do pensamento.
Fonte: O Evangelho Segundo o
Espiritismo - Allan Kardec – 3 a. Edição - Editora Petit - São
Paulo, SP - 2000.
RHEDAM. (rhedam@gmail.com)
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