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segunda-feira, 10 de junho de 2013

- TEMAS SOBRE A FAMILIA. Nº. 76. -EDUCAÇÃO - DROGAS. - UM DESAFIO PARA OS PAIS. - JOAMAR ZANELINI NAZARETH.

              EDUCAÇÃO - DROGAS.

       - UM DESAFIO PARA OS PAIS.

                        “Um hábito não refutado logo se transforma em vício”.

                                                                                  Santo Agostinho.

            Falar em drogas causa arrepio inicial em qualquer pessoa, pois dá de imediato a idéia de vício, destruição, perda.
            Mas, no sentido amplo, a palavra droga traz significado maior. Gostamos muito da definição do Dr. Jorge Lordello e Dr. Lair Ribeiro: - “Toda substância que, introduzida em um organismo vivo, pode modificar uma ou mais de suas funções”.
            Toda droga não utilizada para fins terapêuticos, sendo empregada como vício que ensandece e ilude, transforma-se em inimigo voraz a aniquilar esperanças e futuros promissores.
            A título de rápida explicação, iremos mostrar os tipos mais utilizados, sem preocupação de nos aprofundarmos nos mesmos, já que nosso objetivo é o aspecto de esclarecimento e orientação. Encontram-se no mercado inúmeras obras que exploram cada modalidade de tóxico exaustivamente, que poderão ser fontes de pesquisa para pois, educadores em geral e para os próprios jovens.
            As drogas dividem-se basicamente em 3 (três) categorias:
                        - depressoras - inibem a atividade cerebral. Ex; bebidas alcoólicas, ansiolíticos/ calmantes, antidistônicos, codeína, barbitúricos, xaropes, inalantes.
                                    - estimulantes - ativam o rendimento artificial do organismo, exemplo anfetaminas, cocaína, cafeína, crack, ópio, heroína, morfina, nicotina, etc., alguns enquadrando aqui a Ecstasy,
            - alucinógenos ou perturbadoras - distorcem a visão das formas e cores. Exemplo maconha, LSD, ayahuasca, chá de cogumelos, peiote, amanita, jurema, beladona, etc., enquadrando aqui a Ecstasy.
            Há uma outra divisão preocupante: em drogas proibidas e drogas permitidas, ou lícitas, nas quais enquadramos os três agentes psicoativos mais utilizados: o álcool, o fumo e a cafeína. Ou seja, elementos enquadrados na classificação acima e que estão sendo utilizados largamente e livremente por qualquer pessoa, sendo utilizadas em publicidade com fortes argumentos de vendas (status, aventura). Se pensarmos nos prejuízos morais, físicos e financeiros que causam, estranhamos não haver nenhum controle. Depois, ainda dizem por aí que descriminalizar a droga reduziria o consumo... Lembremos a eles que nunca se bebeu tanto quanto hoje...
            A proliferação começou a ocorrer com a Segunda Grande Guerra, disseminando-se junto com conflitos bélicos até hoje  existentes. Sempre foi utilizada para minar o inimigo e acabou por se alastrar por toda a sociedade mundial, devido a encontrar pela frente um mundo em que não há, em, lares, estrutura familiar para resistir ao seu assédio, somando-se ao grande vazio nas aspirações humanas, não preenchido pela ciência e tecnologia, unido à preocupação maior do ser humano com o corpo físico, esquecendo-se do espírito. De um lado, o forte interesse econômico de uns; de outro, o clima de catástrofe social que se divulga na mídia (TV, fuga dessa realidade difícil.
            Isso tudo causando o grande problema da dependência àqueles substâncias. E dependência significa impulso para uso contínuo ou periódico das mesmas, passando a não mais controlar o consumo, agindo impulsivamente e repentinamente na busca de satisfazer seu vício. Eis a degradação e a miséria moral.

            Fonte: Livro “UM DESAFIO CHAMADO FAMÍLIA” - autor Jeomar Zanelini Nazareth - 3 a. Edição - Minas Editora - Araguari, MG - 2000.



                                   RHEDAM. (rhedam@gmail.com)

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