EDUCAÇÃO
- DROGAS.
- UM
DESAFIO PARA OS PAIS.
“Um
hábito não refutado logo se transforma em vício”.
Santo
Agostinho.
Falar em drogas causa arrepio
inicial em qualquer pessoa, pois dá de imediato a idéia de vício, destruição,
perda.
Mas, no sentido amplo, a palavra
droga traz significado maior. Gostamos muito da definição do Dr. Jorge Lordello
e Dr. Lair Ribeiro: - “Toda substância que, introduzida em um organismo vivo,
pode modificar uma ou mais de suas funções”.
Toda droga não utilizada para fins
terapêuticos, sendo empregada como vício que ensandece e ilude, transforma-se
em inimigo voraz a aniquilar esperanças e futuros promissores.
A título de rápida explicação,
iremos mostrar os tipos mais utilizados, sem preocupação de nos aprofundarmos
nos mesmos, já que nosso objetivo é o aspecto de esclarecimento e orientação.
Encontram-se no mercado inúmeras obras que exploram cada modalidade de tóxico
exaustivamente, que poderão ser fontes de pesquisa para pois, educadores em
geral e para os próprios jovens.
As drogas dividem-se basicamente em
3 (três) categorias:
-
depressoras - inibem a atividade cerebral. Ex; bebidas alcoólicas,
ansiolíticos/ calmantes, antidistônicos, codeína, barbitúricos, xaropes,
inalantes.
- estimulantes - ativam o rendimento artificial do
organismo, exemplo anfetaminas, cocaína, cafeína, crack, ópio, heroína,
morfina, nicotina, etc., alguns enquadrando aqui a Ecstasy,
- alucinógenos ou perturbadoras -
distorcem a visão das formas e cores. Exemplo maconha, LSD, ayahuasca, chá de
cogumelos, peiote, amanita, jurema, beladona, etc., enquadrando aqui a Ecstasy.
Há uma outra divisão preocupante: em
drogas proibidas e drogas permitidas, ou lícitas, nas quais enquadramos os três
agentes psicoativos mais utilizados: o álcool, o fumo e a cafeína. Ou seja,
elementos enquadrados na classificação acima e que estão sendo utilizados
largamente e livremente por qualquer pessoa, sendo utilizadas em publicidade
com fortes argumentos de vendas (status, aventura). Se pensarmos nos prejuízos
morais, físicos e financeiros que causam, estranhamos não haver nenhum
controle. Depois, ainda dizem por aí que descriminalizar a droga reduziria o
consumo... Lembremos a eles que nunca se bebeu tanto quanto hoje...
A proliferação começou a ocorrer com
a Segunda Grande Guerra, disseminando-se junto com conflitos bélicos até
hoje existentes. Sempre foi utilizada
para minar o inimigo e acabou por se alastrar por toda a sociedade mundial,
devido a encontrar pela frente um mundo em que não há, em, lares, estrutura
familiar para resistir ao seu assédio, somando-se ao grande vazio nas aspirações
humanas, não preenchido pela ciência e tecnologia, unido à preocupação maior do
ser humano com o corpo físico, esquecendo-se do espírito. De um lado, o forte
interesse econômico de uns; de outro, o clima de catástrofe social que se
divulga na mídia (TV, fuga dessa realidade difícil.
Isso tudo causando o grande problema
da dependência àqueles substâncias. E dependência significa impulso para uso
contínuo ou periódico das mesmas, passando a não mais controlar o consumo,
agindo impulsivamente e repentinamente na busca de satisfazer seu vício. Eis a
degradação e a miséria moral.
Fonte: Livro “UM DESAFIO CHAMADO
FAMÍLIA” - autor Jeomar Zanelini Nazareth - 3 a. Edição - Minas Editora -
Araguari, MG - 2000.
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